Lúcio Mauro Filho despeja cinzas do pai aos pés de samaúma em visita a Belém para o Círio: ‘dia abençoado por Nossa Senhora’

Lúcio Mauro era paraense, nascido em Belém. Ele morreu no dia 11 de maio de 2019, no Rio de Janeiro. Lúcio Mauro Filho despeja cinzas do pai, Lúcio Mauro, aos pés de samaúma em Belém, durante visita para o Círio de Nazaré.
Reprodução / Instagram
Visitando Belém para o Círio de Nazaré, o ator Lúcio Mauro Filho fez uma publicação nas redes sociais falando sobre as cinzas do Pai, Lúcio Mauro: “aos pés da Samaúma, a pequena Liz (filha de Lúcio Mauro Filho) encontra suas raízes amazônicas, trazendo as cinzas de seu avô, (…) sentindo pulsar seu sangue paraense”.
Lúcio Mauro era paraense, nascido em Belém. Ele morreu aos 92 anos no dia 11 de maio de 2019, no Rio de Janeiro.
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As cinzas dele foram despejadas nas raízes de uma árvore de grande porte, da espécie conhecida como símbolo da região amazônica, na região das ilhas de Belém.
“Um dia inesquecível, abençoado por Nossa Senhora de Nazaré, em pleno Círio, junto aos pais, irmãos e primos. Uma sensação indescritível de orgulho de nossa ancestralidade, um momento único (…)”, publicou.
No post, o ator agradeceu ao convite de Fafá de Belém para conhecer o Círio de Nazaré, considerada a maior festividade católica do mundo, reunindo 2 milhões de pessoas na ruas da capital do Pará.
“Isso só foi possível graças à minha amada Fafá de Belém, que por tantas vezes me fez esse lindo convite, sempre esbarrando nas agendas da vida. Desta vez, a vida se impôs e eu só posso agradecer (…) por essa acolhida a nossa família neste momento tão especial”.
Lúcio Mauro conquistou gerações com personagens inesquecíveis
Lúcio de Barros Barbalho, mais conhecido como Lúcio Mauro, nasceu em Belém do Pará, no dia 14 de março de 1927. Estreou na Globo em 1966.
O ator integrou o elenco de alguns dos principais programas de humor da emissora, como “Chico City” (1973), “Os Trapalhões” (1989) e “Escolinha do Professor Raimundo” (1990).
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Ator atuou em Escolinha do Professor Raimundo e mais; veja perfil
Lúcio Mauro participou da criação, dirigiu e atuou em outras dezenas de programas de humor na televisão, com destaque para “Balança Mas Não Cai (1968), com releituras de quadros de sucesso da Rádio Nacional nos anos 1950.
Fernandinho (Lucio Mauro) e Ofélia (Claudia Rodrigues), persoganens de ‘Zorra Total’, em episódio que marcou 10 anos do humorístico em julho de 2009
Eduardo Naddar/TV Globo
Estreia na Globo
Em 1966, Lúcio Mauro estreou na Globo, no humorístico “TV0–TV1”, ao lado de Jô Soares, Agildo Ribeiro, Paulo Silvino e outros, sob direção de Augusto César Vannucci.
Dois anos depois, criou e dirigiu na Globo o humorístico “Balança Mas Não Cai” (1968), escrito por Max Nunes e Haroldo Barbosa, e transmitido, ao vivo, até 1971.
O programa tinha o quadro Ofélia e Fernandinho, estrelado por Lúcio e Sônia Mamede (1936-1990).
Já no programa de variedades “Alô Brasil, Aquele Abraço” (1969), o comediante protagonizou um dos momentos mais inusitados de sua vida: um dos apresentadores das atrações regionais, como representante da Região Norte, ficou em último lugar em uma das competições e recebeu como castigo lavar a cabeça da estátua do Cristo Redentor.
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