Reino Unido e EUA impedem ataque de rebeldes do grupo Houthi contra navios comerciais no Mar Vermelho

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O grupo rebelde, que controla a capital do Iêmen e é aliado do Irã, afirmou que fez uma operação para atacar um navio americano que dava apoio a Israel. O Reino Unido e os Estados Unidos impediram, nesta quarta-feira (10), um ataque de rebeldes do grupo Houthi contra navios comerciais no Mar Vermelho.
Forças navais americanas e britânicas derrubaram 21 drones e mísseis.
O grupo rebelde Houthi, que controla a capital do Iêmen e é aliado do Irã, afirmou que fez uma operação para atacar um navio americano que dava apoio a Israel.
Representante do grupo rebelde Houthi
JN
O ministro de Defesa britânico disse que foi o maior ataque do tipo desde o início da guerra de Israel contra o Hamas, que é apoiado pelos rebeldes.
A ação dos houthis coloca em perigo uma das rotas comerciais mais importantes do mundo, que liga a Ásia e o Oriente Médio à Europa. Várias companhias marítimas pararam de operar na região.
Os houthis declararam que a operação desta quarta foi uma resposta a um ataque americano que matou dez rebeldes do grupo.
Iêmen: quem são os rebeldes que juraram atacar todos os navios rumo a Israel no Mar Vermelho
Em visita à região, o secretário de Estado americano afirmou que já deixou claro que o apoio do Irã e de outros países ao houthis deve parar.
Antony Blinken também se encontrou nesta quarta com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, na Cisjordânia. Segundo o Departamento de Estado, eles falaram sobre os esforços para minimizar os danos aos civis em Gaza e para aumentar a entrega de assistência humanitária no território todo.
Blinken e Abbas também discutiram os esforços americanos para lidar com a violência de extremistas no território.
A Organização Mundial da Saúde cancelou, pela sexta vez em duas semanas, a entrada de uma missão de ajuda médica em Gaza. Segundo a OMS, há receios com a segurança dos profissionais envolvidos na operação.
Rei Abdullah, da Jordânia, o presidente da Autoridade Palestina e o presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi
JN
Também nesta quarta, o rei Abdullah, da Jordânia, e o presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi, afirmaram que deve haver mais pressão para parar os ataques israelenses em Gaza e proteger os civis no território palestino.
O Itamaraty anunciou, nesta quarta-feira (10), que o presidente Lula teve um encontro com o embaixador da Palestina em Brasília e que manifestou o apoio do Brasil à ação da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça. Em dezembro de 2023, o governo sul-africano acusou Israel de cometer genocídio de palestinos em Gaza.
A Corte, que fica em Haia, na Holanda, vai começar a analisar o caso nesta quinta-feira (11), quando representantes da África do Sul vão ser ouvidos. Na sexta-feira (12), vai ser a vez de Israel, que rejeita a alegação e a classifica como infundada.
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