MP investiga suspeita de desvio de recursos na prefeitura de Ubajara, interior do CE


Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão com quebra de dados em quatro residências, uma loja de peças automotivas e um posto de combustíveis. MP e Polícia Civil deflagram operação para apurar suspeita de desvio de recursos públicos em Ubajara
Divulgação/MPCE
O Ministério Público do Estado do Ceará e a Polícia Civil investigam a suspeita de desvio de recursos na prefeitura de Ubajara, cidade do interior do Ceará.
A primeira fase da operação intitulada de “Castelo de Cartas” foi realizada na manhã desta quinta-feira (26). Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão com quebra de dados em quatro residências, uma loja de peças automotivas e um posto de combustíveis.
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Os alvos da operação foram cinco pessoas, incluindo um servidor público municipal, empresários e “laranjas”, além de duas empresas.
A operação apreendeu pneus, celulares, computadores, notas fiscais, documentos, objetos e quatro cheques de R$ 10 mil cada, que totalizam R$ 40 mil.
Entenda
O MP e a Polícia Civil investigam a possibilidade de enriquecimento ilícito por parte de um dos alvos da operação
Divulgação/MPCE
A investigação apura indícios de que um dos alvos se aproveitava da condição de servidor público municipal para comandar um esquema de desvio de recursos públicos da gestão municipal.
A suspeita é de que ele desviava peças compradas pela prefeitura para fazer a manutenção de veículos da frota do transporte escolar. Porém, esses itens não eram efetivamente instalados nos veículos.
Outra suspeita é de que esse servidor também estaria se apropriando de combustível, através de vales a serem pagos posteriormente pela prefeitura. A investigação aponta que ele inseria a placa de carros pertencentes ao poder público municipal como se tais veículos estivessem sendo abastecidos, quando na verdade ele se apropriava do combustível pago com dinheiro público.
O MP e a Polícia Civil investigam a possibilidade de enriquecimento ilícito por parte do servidor, já que há a suspeita de que ele possui patrimônio incompatível com a remuneração recebida no serviço público, evidenciado pela aquisição de veículos e imóveis cuja propriedade estaria em nome de terceiros, também alvos da operação.
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