Estudante de MS vai para Harvard participar de simulação das Nações Unidas


Além da viagem, Ana Paula Duarte da Costa, de 17 anos, ganhou prêmios nas feiras de ciências do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, também na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia, e vai para a Argentina apresentar o projeto. Estudante de Campo Grande vai à Harvard participar de evento
Ana Paula Duarte/Arquivo pessoal
Ana Paula Duarte da Costa, de 17 anos, uma estudante com altas habilidades de Campo Grande, vai participar com os amigos do Harvardmun, uma simulação da Organização das Nações Unidas (ONU) em Harvard, na cidade de Cambridge (EUA). A viagem vai acontecer graças ao projeto English Club, o qual estudantes fazem atividades e conversações em inglês, no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS).
No evento em uma das universidades mais famosas do mundo, são feitos debates, negociações, discussões de temas globais, nas áreas da economia, meio ambiente e direitos humanos.
Em outra extensão, a estudante e os amigos desenvolveram um projeto para ensinar química de forma divertida para deficientes visuais, pessoas com autismo e TDAH, e ganhou em segundo lugar na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), que acontece em Nova Hamburgo (RS). Ana Paula Duarte da Costa é de Campo Grande (MS) e aluna do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS).
Segundo Ana Paula, o projeto foi desenvolvido para descomplicar a química para os estudantes do ensino médio, por meio de jogos, que funcionam sem telas e distrações. (Veja o vídeo abaixo).
Estudante de MS que vai para Harvard participar de simulação, desenvolve projeto inclusivo
“Nós entendemos que no ensino médio a química é muito difícil, né? E muitos estudantes têm dificuldade. Imagina quem não enxerga ou quem tem autismo, ou quem tem TDAH. Então a nossa ideia foi facilitar o aprendizado da química no ensino médio”, explica a estudante, que precisou aprender Braile e inglês para o desenvolvimento do projeto.
Além da montagem por parte dos alunos, as peças dos jogos foram criadas por impressoras 3D, máquinas de cortar lasers e computadores. Ana Paula explica que cada colega fez uma área da química, como a estequiometria e termoquímica.
“A ideia é multiplicar esses jogos, fazer vários kits e disponibilizar para as escolas do ensino médio, professores e estudantes”, conta Ana Paula.
O projeto foi apresentado na Feira de Ciências (Fecintec) do IFMS, onde ela e o grupo ganharam em primeiro lugar em 2023. Já na sexta-feira passada (25), os estudantes se apresentaram no Rio Grande do Sul, com direito ao segundo lugar de melhor projeto de química e a participação em uma feira de ciências na Argentina, em 2025.
As peças dos jogos foram criadas por impressoras 3D, máquinas de cortar lasers e computadores
Ana Paula Duarte/Arquivo pessoal
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