Questão de estilo? Entenda por que escolas estão proibindo os alunos de usar Crocs

A marca de calçados Crocs gera muitas controvérsias entre admiradores e “haters” de seu design característico. Graças a sua praticidade e cores chamativas, no entanto, ela cresceu entre crianças e adolescentes nos Estados Unidos, mas a tendência está sendo freada pelas instituições de ensino que começaram a proibir o uso dos calçados nas escolas.

Pessoa usando crocs

Calçados “polêmicos” são proibidos em algumas escolas dos EUA – Foto: Reprodução/ND

O motivo não tem relação com a estética do calçado, pelo menos não em seu valor simbólico. Conforme a agência de notícias Infobae, várias escolas estão associando os Crocs ao aumento de quedas e tropeções das crianças.

“Sempre que alguém menciona uma lesão no pé, a primeira coisa que todo mundo diz é: ‘Aposto que eles estavam usando Crocs’”, disse Oswaldo Luciano, que tem dois filhos e trabalha como enfermeiro escolar em Nova York.

Os acidentes com os Crocs

As quedas, segundo Oswaldo, acontecem porque os calçados não ficam completamente presos nos pés, já que alguns modelos não tem as tiras de segurança no calcanhar.

A técnica de farmácia em Nova York, Siobhan Joshua, também disse que recentemente comprou para sua filha de 10 anos um par de tênis para substituir os Crocs que foram proibidos na escola dela.

Pessoa usando crocs

Enfeites dos calçados tem causado distrações nas escolas dos EUA – Foto: Reprodução/ND

Além disso, sua filha recebeu oito pontos na perna depois que um de seus Crocs ficou preso em uma escada rolante, fazendo-a cair.

“Na verdade, pensei que era uma loucura termos comprado eles por segurança e eles os terem banido por segurança”, disse Joshua, que observa que sua filha ainda ama seus Crocs e os usa fora da escola.

Algumas escolas também afirmaram que os sapatos têm causado um aumento de acidentes e distrações, como alunos brincando nas aulas com os pequenos enfeites que acompanham os sapatos e jogando-os nos colegas.

A presidente e vice-presidente executiva da marca Crocs, Anne Mehlman, disse que a empresa não tem conhecimento de “qualquer evidência fundamentada de que as proibições aumentaram”.

De qualquer forma, ela considerou as restrições “desconcertantes” e que, mesmo que algumas escolas as proíbam, ainda são um “sapato de uso diário”.

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