Poste de energia vira casa de abelhas africanas no Lago Sul; ataques são recorrentes

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Jardineiro que trabalha no local foi atacado quatro vezes. Neoenegia afirma que retirada das abelhas vai ocorrer ainda na noite desta sexta-feira (12). Buraco no alto do poste virou casa para abelhas africanas no Lago Sul.
TV Globo
Abelhas africanas estão morando em um poste de energia na QI 21 do Lago Sul há cerca de dois meses. Existe um pequeno buraco no concreto onde os insetos se escondem, e os ataques contra moradores e trabalhadores do local são recorrentes.
O jardineiro Paulo Henrique foi atacado quatro vezes, porque as abelhas se assustam com o barulho das máquinas do serviço de jardinagem.
“Quando você liga a máquina para cortar a grama elas atacam. Qualquer barulho elas atacam. Em uma das vezes tive que pular na piscina. Você liga no bombeiro, que diz que tem que acionar a Neoenergia. Aí fica um empurra pra um e um joga pra outro. E não resolve nada”, diz o jardineiro.
A Neonergia informou ao g1 que recebeu um chamado do Corpo de Bombeiros nesta sexta-feira (12) e que uma equipe vai realizar o desligamento da energia do local ainda esta noite – por volta das 20h. Os bombeiros vão acompanhar o procedimento e, em seguida, disseram que vão retirar os insetos do buraco.
Segundo o apicultor José Serafim, as abelhas são da espécie africana. Elas são sensíveis ao barulho e também são as mais perigosas quando precisam se defender. No momento do ataque, as abelhas africanas podem ir atrás da pessoa por mais de um km.
“Lá é um local seguro, moradia boa, ninguém mexe com elas. Quando mais alto, elas acham mais seguro. A espécie africana é muito perigosa, não pode haver barulho perto delas. Qualquer barulho, liquidificador, som, máquina, qualquer ruído perto delas ficam nervosas e começam a atacar. Elas vão longe quando estão nervosas. Ataca mesmo, não é brinquedo”, destaca.
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Abelhas africanas
A espécie, de nome científico Apis mellifera scutellata, é bastante agressiva – ou defensiva, como preferem dizer os estudiosos das abelhas. A espécie foi introduzida no Brasil em 1956 no estado de São Paulo para pesquisas científicas.
Porém, na época, os insetos escaparam e houve cruzamento com outras espécies, surgindo uma nova genética. Depois, essas abelhas se espalharam pelo continente.
As abelhas africanizadas eram muito mais sensíveis a qualquer estímulo, além de atacarem em maior número e a distâncias mais longas da colmeia, sendo muito mais insistentes nos ataques que as abelhas europeias.
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