Homem é condenado a 19 anos de prisão por matar adolescente em festa em BH e ocultar corpo

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Rogério Barreto da Silva foi julgado pelo Tribunal do Júri nesta sexta-feira (12). O crime aconteceu em 8 de março de 2020, durante uma festa na casa da namorada do acusado. Homem foi condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver
Fórum Lafayette/ Divulgação
Um homem de 43 anos, acusado de matar um adolescente de 16 durante uma festa de aniversário, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, e sumir com o corpo da vítima, foi condenado a 19 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Rogério Barreto da Silva foi julgado pelo Tribunal do Júri nesta sexta-feira (12). O crime aconteceu em 8 de março de 2020, durante uma festa na casa da namorada do acusado.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, em determinado momento, Rogério chamou o adolescente para um quarto e o agrediu até a morte, sob alegação de que o jovem teria se aproximado da namorada dele.
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O pai da vítima denunciou o desaparecimento do filho. A Polícia Civil passou a investigar o caso e suspeitou que, na verdade, tratava-se de um assassinato. Os policiais verificaram que a casa onde a festa foi realizada estava abandonada e tinha duas pequenas manchas semelhantes a sangue no portão.
Imagens de câmara de segurança de um imóvel vizinho mostraram uma movimentação na porta da residência na manhã após o evento: três pessoas entraram em um carro e, em seguida, as demais deixaram o local.
A perícia foi acionada e constatou presença de sangue em uma parede recém-pintada e no chão do quarto. Mais tarde, o material foi identificado como sendo da vítima, por meio de DNA.
A polícia confrontou a família que vivia na casa e outros participantes da festa, que confirmaram o crime. Eles disseram que o acusado enrolou o corpo da vítima em um edredom e colocou no porta-malas do carro. Além disso, afirmaram que foram ameaçados de morte pelo homem para que não denunciassem o caso.
Ao longo das investigações, os policiais encontraram o veículo em um pátio do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). Havia sangue da vítima próximo ao banco traseiro.
A defesa do acusado negou o crime. Durante o julgamento, ele disse apenas que respondeu a outros processos por dois homicídios, contrabando e tráfico de armas e se negou a responder as perguntas sobre a morte do adolescente. O corpo da vítima não foi encontrado.
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