Aplicativo bane cliente suspeito de agredir entregador em BH; confusão aconteceu após pedido de feijoada

iFood também informou que entregador vai receber apoio psicológico e jurídico da empresa. Entregador denunciou ter sido agredido com ‘muletadas’ por cliente
Reprodução
O iFood baniu o cliente suspeito de agredir um entregador de aplicativo no bairro Caiçara, em Belo Horizonte, nessa terça (15). O motoboy vai receber apoio psicológico e jurídico da empresa.
Na ocasião, um entregador da plataforma foi agredido com uma muleta e um canivete por pai e filho, de 44 e 24 anos, após confusão sobre entrega de uma feijoada.
O pedido foi feito em nome do filho, que perdeu o acesso à plataforma.
A empresa informou ainda que, além do apoio psicológico e jurídico, ainda “deu entrada ao pedido de seguro para o profissional”. O iFood não especificou a destinação e o formato deste seguro.
Em nota, a defesa dos clientes acusados de agressão informou que “as agressões relatadas tiveram início por parte do entregador” e que “as informações fornecidas pelas partes envolvidas foram meticulosamente avaliadas e se mantêm fielmente à verdade”.
VÍDEO: Motoboys vandalizam portão de casa de família envolvida em confusão com entregador
Motoboy é agredido a ‘muletadas’ durante entrega em Belo Horizonte
O caso
De acordo com o histórico policial, a vítima disse que foi agredida pelos moradores da casa, pai e filho de 44 e 24 anos, onde faria a entrega de uma feijoada. (veja vídeo acima)
Após solicitar o código, mecanismo de segurança que é praxe nos aplicativos de delivery de comida, houve uma discussão e, em seguida, uma confusão generalizada começou.
Os suspeitos da agressão disseram à polícia que perceberam pelo aplicativo que o entregador tinha desviado da rota e desconfiaram que ele teria mexido na entrega. Pediram, então, para ver a feijoada antes de passar o código.
O entregador teria se exaltado e deu um tapa no braço e um empurrão em um dos suspeitos. Uma confusão começou e “ambos os lados” se exaltaram e partiram para a agressão física.
Já o motoboy disse que não iria mostrar o pedido porque eles vêm lacrados e não podem ser violados antes da confirmação da entrega.
O motoboy relatou que, além da agressão com muletas, foi atingido com golpes de canivete. Ele levou pontos na barriga, costas, peito e braço.
O iFood ressaltou, ainda, que o código é “a garantia de que o pedido foi entregue” e que só com ele a plataforma “registra que a compra foi realmente feita e os entregadores são autorizados a entregar o pedido para os clientes”.
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