Pagamos o que Bolsonaro não honrou, diz Padilha sobre emendas

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), fez uma série de publicações no Twitter nesta 5ª feira (11.mi.2023) para justificar o repasse de recursos via emendas parlamentares. Segundo ele, o governo atual paga muito mais do que a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e está efetuando pagamentos de emendas contratadas ainda em 2022, mas que não foram entregues.

“Pagamos o que o governo Bolsonaro não estava honrando. Tiramos o governo do SPC e do Serasa com os municípios e governos estaduais”, disse. Padilha afirmou que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já autorizou o pagamento de mais de R$ 4 bilhões de janeiro a abril deste ano. O valor é quase o dobro do pago no mesmo período em 2022, considerando as emendas individuais e as de bancada.

A liberação de recursos é parte do esforço do governo petista para reorganizar sua base aliada e assegurar a aprovação do marco fiscal. As 2 derrotas deste mês levaram Lula a ordenar que os ministros começassem a liberar o dinheiro. Somente na última 3ª feira (9.mai), o governo federal empenhou R$ 712 milhões em emendas de congressistas. 

“Com a retomada do diálogo democrático e do respeito ao Congresso Nacional, é mais do que legítimo que os parlamentares façam indicações de investimentos que o Governo Federal realizará. É necessário, é democrático e é importante para as políticas públicas. Não se pode criminalizar nem burocratizar a política. É por isso que expandimos em mais de 60% o pagamento de restos a pagar, emendas contratadas até o ano passado, mas que acabaram tomando um calote do governo anterior”, escreveu Padilha.

O ministro ressaltou ainda que o ritmo de empenho está seguindo o que estabelece a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada) pelo Congresso em 2022.

“Vamos manter o diálogo com todos, inclusive, com partidos de oposição, e vamos conseguir garantir as vitórias mais importantes e decisivas das pautas prioritárias. Temos um clima muito positivo no Congresso Nacional para aprovação do marco fiscal, o Brasil terá um tempo extremamente adequado com uma regra para dar estabilidade ao país”, acrescentou o ministro.

Leia a íntegra dos tweets

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