Google retira da Play Store jogo que simula escravidão

O Google retirou do Play Store um aplicativo de jogo que simulava a escravidão no Brasil. O deputado Orlando Silva (PC do B-SP) afirmou que irá abrir uma representação no Ministério Público contra os desenvolvedores do jogo pelo crime de racismo.

“A Play Store, loja de aplicativos do Android, tem um “jogo” chamado SIMULADOR DE ESCRAVIDÃO, no qual a “brincadeira” consiste em comprar, vender, açoitar pessoas negras escravizadas. É desumano, nojento, estarrecedor. É CRIMINOSO!”, escreveu o congressista em seu perfil no Twitter.

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A denúncia foi realizada pela Unegro Brasil ao deputado Orlando Silva. “Levaremos o caso até as últimas consequências, de preferência a prisão dos responsáveis. A própria existência de algo tão bizarro à disposição nas plataformas mostra a URGÊNCIA de regulação do ambiente digital”, destacou.

Reprodução – 24.mai.2023

Jogo “simulador de escravidão” estava disponível pelo Play Store, do Google

“O PL 2630 é um passo nesse sentido ao regular parte desse ecossistema, que é mais amplo. A regulação das plataformas digitais é um imperativo da civilização contra a barbárie! PL 2630 SIM!”, acrescentou o congressista.

Por nota, o Google confirmou a retirada do jogo da plataforma do Play Store, e destacou ter um “conjunto robusto de políticas que visam manter os usuários seguros e que devem ser seguidas por todos os desenvolvedores”.

Reprodução – 24.mai.2023

Jogo que simulava a escravidão

Eis a íntegra do posicionamento da plataforma:

“O aplicativo mencionado foi removido do Google Play. Temos um conjunto robusto de políticas que visam manter os usuários seguros e que devem ser seguidas por todos os desenvolvedores. Não permitimos apps que promovam violência ou incitem ódio contra indivíduos ou grupos com base em raça ou origem étnica, ou que retratem ou promovam violência gratuita ou outras atividades perigosas. Qualquer pessoa que acredite ter encontrado um aplicativo que esteja em desacordo com as nossas regras pode fazer uma denúncia. Quando identificamos uma violação de política, tomamos as ações devidas.”

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