Apagões constantes: Enel, CEEE e RGE no centro de críticas

O fornecimento de energia elétrica tem sido alvo de críticas e insatisfação constante em diversos estados brasileiros. As criticas são direcionadas principalmente às concessionárias que têm enfrentado dificuldades para manter o abastecimento consistente, em especial, Enel, CEEE Equatorial e RGE. O recente apagão na capital paulista, onde centenas de bairros ficaram sem eletricidade, desencadeou uma série de discussões e protestos.

Presidente da Enel é acusado de irresponsabilidade

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, classificou a empresa Enel como irresponsável, após ter presenciado os estragos causados pela falta de energia no bairro Vila Nova Conceição. Nunes tem resistido a ter uma reunião com o presidente mundial da Enel, alegando que “não tem mais o que conversar com essa turma”.

O prefeito chegou a pedir à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o cancelamento do contrato do município com a Enel em novembro de 2023 devido aos constantes problemas enfrentados.

Protesto contra Enel também no Rio de Janeiro

A falta de energia elétrica no Rio de Janeiro também provocou uma série de protestos. Os prefeitos de 66 cidades fluminenses, todas atendidas pela Enel, se reuniram para discutir a qualidade dos serviços prestados pela empresa. De acordo com Axel Grael, prefeito de Niterói, o problema é antigo e piorou recentemente. “Necessitamos de uma concessionária que tenha capacidade gerencial melhor e responda mais rapidamente às demandas de cada uma das cidades”, afirmou.

Cenário se repete no Rio Grande do Sul

Recentemente, no dia 16, um temporal no Rio Grande do Sul deixou cerca de 1,3 milhão de unidades sem luz. Segundo a Agergs, a maioria das falhas no fornecimento de energia é responsabilidade das concessionárias RGE e CEEE Equatorial. Após uma semana da tempestade, cerca de 1,4 mil unidades consumidoras ainda estavam sem energia. A situação coloca em evidência a necessidade de uma ação mais efetiva e rápida das concessionárias para evitar que a população fique um longo período sem o fornecimento de eletricidade, comprometendo a qualidade de vida e até mesmo a segurança dos moradores.