Advogada acusada de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados tinha começado a simular aborto de falsa gravidez, diz delegado

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Ela procurava na internet fotos de vasos sanitários com marcas de sangue e enviava para o ex dizendo que estava com sangramentos. Amanda Partata está presa e nega o crime. Advogada Amanda Partata, acusada de matar o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves
Reprodução/Redes Sociais
A advogada Amanda Partata, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados estava começando a simular um aborto após mentir para o ex-namorado que estava grávida. Segundo o delegado Carlos Alfama, ela procurava na internet fotos de vasos sanitários com marcas de sangue e enviava para o ex dizendo que estava com sangramentos. Ela está presa e sempre negou o crime.
De acordo com o processo, Amanda teve um namoro com Leonardo Filho por alguns meses. Quando eles terminaram, a advogada disse que estava grávida. Assim, conseguiu se manter próxima à família do ex. Porém, segundo os laudos da Polícia Civil, a gestação era falsa.
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O delegado explicou que após se sentir rejeitada com o término, decidiu matar Leonardo Pereira Alves e Luíza Alves, pai e avó do ex-namorado. Para isso, comprou um veneno, colocou em bolos e serviu para as vítimas em um café da manhã.
“Foi possível perceber no celular dela que ela estava simulando o aborto, porque ela mandava fotos de sangramentos em vaso sanitário e dizendo que estava passando muito mal há muito tempo. Mas encontramos no celular dela pesquisas na internet das imagens. Ela pegava as imagens e mandava para ele como se estivesse com sangramento. Ela não tinha como manter essa falsa gravidez”, detalhou Alfama.
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A polícia concluiu que enquanto Amanda mandava essas mensagens dizendo que estava passando mal, ela estava, por vezes, estava na academia.
O delegado apontou que ela já tinha enganado pelo menos outros quatro homens com quem manteve um relacionamento, dizendo que estava grávida e, posteriormente, inventando uma gravidez e, na sequência, falando que tinha abortado o bebê.
Entenda o caso
O envenenamento aconteceu no dia 17 de dezembro de 2023, quando Amanda foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote. Conforme as investigações, como a acusada fingia que estava grávida do filho de Leonardo, era bem aceita na família.
Antes do crime, segundo as investigações, a advogada comprou 100 ml de um veneno e aplicou em dois bolos de pote. A quantidade, conforme a perícia, é suficiente para matar várias pessoas. Amanda também pesquisou na internet por “qual exame de sangue detecta” o veneno, “tem como descobrir envenenamento” e se a substância que ela colocaria nos potes tinha gosto.
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Pesquisas feitas na internet pela Amanda Partata; borrões referem-se ao nome do veneno utilizado e localização
Divulgação/Polícia Civil
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