Plantas de plástico geram energia elétrica a partir de vento e chuva

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Plantas de plástico geram energia elétrica a partir de vento e chuvaFidel Forato

Se você considera as flores artificiais e de plástico algo sem sentido, é hora de rever os seus conceitos. Isso porque cientistas da Academia Chinesa de Ciências e da Universidade de Glasgow, na Escócia, estão transformando esses objetos decorativos em uma fonte de energia elétrica, obtida através do vento e da chuva — são 100% fontes de energias renováveis.

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No momento, a equipe internacional já testou as plantas artificiais, com pequenos coletores de energia, em laboratório. A entrega de eletricidade ainda é baixa, mas é um modelo interessante de reaproveitamento que pode alimentar pequenos dispositivos, como afirmam os autores em estudo publicado na revista ACS Sustainable Chemistry & Engineering.

Plantas artificiais que geram eletricidade

Na planta artificial modelo, os cientistas instalaram dois tipos diferentes de coletores de energia: um nanogerador triboelétrico (Teng), capaz de capturar energia cinética do vento, e um gerador de energia baseado em gotículas (DEG), responsável por coletar energia das gotas de chuva que caem.

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No caso da força do vento, o coletor consiste em uma camada de nanofibras de náilon pensada entre camadas de politetrafluoretileno — o conhecido Teflon — e eletrodos de cobre. Conforme as camadas são pressionadas, cargas estáticas são geradas e convertidas em eletricidade.

O Teflon também é parte do mecanismo que usa a água da chuva. Só que, nesse caso, ele está impermeabilizado e coberto por um tecido condutor para atuar como eletrodos. Quando as gotas atingem um dos eletrodos, isso provoca um desequilíbrio nas cargas, o que gera uma pequena corrente e alta tensão.

Nos experimentos, quando o cenário simulado foi de chuva, os geradores conseguiram manter em operação 10 luzes LED por um breve período.

Indo além das flores e plantas artificiais, o modelo proposto pode transformar diferentes objetos em geradores de energia elétrica, de telhados até janelas, passando por fachadas de prédios. Isso pode, no futuro, complementar o abastecimento de uma casa, com fontes renováveis, assim como os painéis solares já são usados.

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