Câmera espiã em quarto de hospedagem: perícia vai verificar se imagens foram enviadas para alguma rede, diz delegado

Ney Luiz, responsável pela investigação do caso, foi entrevistado ao vivo no Encontro desta terça-feira (23). Tomada escondia câmera de gravação de imagens em quarto de resort em Porto de Galinhas
Reprodução/WhatsApp
A Polícia Civil investiga a instalação de uma câmera espiã no quarto de um flat em Muro Alto, em Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Grande Recife. No Encontro desta terça-feira (23), o delegado Ney Luiz falou sobre a investigação do caso, iniciada após um casal de turistas de São Paulo descobrirem o equipamento em uma tomada que estava abaixo da TV e voltado para a cama do quarto.
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“A gente fez uma análise preliminar e bem sequencial, até para não comprometer a integridade do casal. Tinha um cartão de memória, a gente vai verificar na perícia se essas imagens estão sendo enviadas para alguma rede e se ela estava conectada a algum dispositivo”, afirmou o delegado.
Esta reportagem está em atualização.
Entenda o caso
Os turistas encontraram a câmera escondida na tomada do quarto em que estavam hospedados. O edifício fica na Praia de Muro Alto, em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, Litoral Sul de Pernambuco.
O advogado do casal, Roque Henrique Campos, contou ao g1 que tudo começou quando a esposa ouviu um barulho próximo da televisão, que fica em frente à cama.
No local, ela encontrou o que parecia ser um receptor de tomada, mas não conseguia colocar nenhum carregador no local. Ao examinar com a lanterna do celular, percebeu que se tratava de uma câmera.
Pesquisando a foto do aparelho na internet, eles descobriram que se tratava de um modelo de câmera espiã. De acordo com o advogado do casal, uma ação civil será aberta na Justiça em São Paulo, onde os turistas moram.
O advogado também afirmou que outras medidas criminais também vão envolver todos os agentes que estiveram inclusos na negociação direta da contratação dos serviços.
O delegado Ney Luiz, da Delegacia de Porto de Galinhas, que investiga o caso, informou que a ocorrência é investigada como crime de “registro não autorizado de intimidade sexual”.
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