‘Sensação de justiça’, diz mulher após prisão de ex-companheiro suspeito de estuprar a filha dela


Crime aconteceu em 2017, quando vítima tinha 10 anos, mas foi comunicado à polícia de Glicério (SP) apenas em 2020. Mãe relatou que teve depressão e filha precisou fazer tratamento psiquiátrico. Homem foi levado para a Cadeia Pública de Penápolis
Reprodução/TV TEM
A mãe de uma garota estuprada comentou sobre a prisão do ex-companheiro, suspeito do crime, seis anos após o abuso, em Glicério (SP).
Com sentença de 14 anos de prisão em regime fechado, o homem de 51 anos foi encontrado em uma casa na cidade de Birigui (SP). Ele chegou a apresentar um nome falso, mas depois confessou o crime praticado em 2017.
“Para mim é uma sensação de justiça. Não vai resolver o que ele fez com a minha filha, mas o que aconteceu foi realmente justiça. Sinto-me aliviada”, conta a mãe da vítima.
Segundo o processo, o condenado abusou várias vezes da enteada, na época com 10 anos. De acordo com o boletim de ocorrência, ele praticava o crime quando a mulher tinha aulas de um curso em outra cidade.
Conforme a investigação policial, o homem a ameaçava de morte caso contasse para alguém. A menina só conseguiu contar para a mãe três anos depois, em 2020, quando um boletim de ocorrência foi registrado.
“Quando descobrimos foi um choque. Eu tive depressão e estou tratando até hoje. Foi muito difícil”, explica a mulher. “Também foi bastante complicado para ela [a vítima]. Ela precisou fazer um tratamento psiquiátrico, tomando remédio.”
Preso na tarde de terça-feira (9), homem foi encaminhado para a Cadeia Pública de Penápolis (SP), onde responderá pelo crime de estupro de vulnerável.
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