Mulher é presa por pedir celular emprestado para colegas e transferir R$ 100 mil para a própria conta, diz polícia

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Mulher fez sete vítimas desde 2022, segundo o delegado. Suspeita sabia que era investigada, mas continuou praticando crimes. Fachada da delegacia de Vianópolis, em Goiás
Divulgação/Polícia Civil
Uma mulher de 36 anos foi presa suspeita de fazer transferências bancárias e empréstimos em nome de colegas, após pegar o celular deles emprestado, em Vianópolis, no centro goiano. Segundo o delegado Bruno Barros, os crimes foram praticados contra sete vítimas que trabalhavam no mesmo supermercado que a suspeita. O prejuízo chega a R$ 100 mil.
Como o nome da suspeita não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa dela para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.
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O delegado afirma que a mulher começou a ser investigada no início deste ano, após ser denunciada pelas vítimas por crimes ocorridos em 2022. Porém, mesmo sabendo que estava sendo investigada, a mulher pegou o telefone de um colega e cadastrou um cartão de crédito da vítima em nome dela, mas acabou sendo presa em flagrante na quinta-feira (11), após transferir R$ 300 da conta da vítima.
“A suspeita falava que estava sem celular e que precisava fazer uma ligação, e então, entrava nos aplicativos do banco e fazia as transações. Ela fazia os empréstimos e transferia para a conta dela. Uma das vítimas consultou o extrato da conta e percebeu que tinha alguns empréstimos que não foram feitos por ela, além de verificar várias transferências para a conta da suspeita quando ela pedia o celular emprestado”, afirmou.
Bruno explica que, assim que o crime foi descoberto, outras vítimas perceberam que também haviam sido furtadas pela mulher e procuraram a delegacia. Caso seja condenada, a suspeita pode pegar uma pena de até 70 anos de prisão por furto qualificado pelo abuso de confiança.
“Ela estabeleceu uma relação de confiança com essas pessoas, ela não usou nenhuma técnica para invadir o celular das vítimas. Foi por meio do abuso de confiança mesmo”, afirmou.
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