Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, diz ser contra retorno do imposto sindical

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Luiz Marinho garantiu que o imposto sindical, que foi extinto desde 2017, não irá retornar. O ministro do Trabalho e Emprego foi o entrevistado deste domingo (14) no Canal Livre, da Band.

Segundo o ministro, a contribuição até pode voltar, mas não como imposto. “Nem pelo Supremo Tribunal Federal, nem pelo Congresso”, cita. Segundo ele, uma minoria dos sindicatos até quer o retorno da taxa, mas a maioria das centrais enxergam “que este não é o caminho para o debate”.

Ao ser perguntado sobre sindicatos que ainda cobram de trabalhadores, ele critica os sindicalistas que realizam a cobrança. “Tem uns ‘espertalhões’ que mandam a taxa, mas o que deve acontecer e acho importante que aconteça é o fortalecimento dos sindicatos na capacidade de negociação e de representação”, avalia.

Sobre uma possível cobrança para fortalecimento de sindicatos, Marinho afirmou que é preciso ter uma contribuição que faça sentido para os trabalhadores. “Que seja decidido em assembleia e assim, um conjunto de sindicatos desaparecerão, por ausência de representatividade”, afirma.

“Só justifica ter uma contribuição se houver contrapartida, prestação de serviços, assim fará sentido fazer a contribuição sindical”, avalia Luiz Marinho.

Marinho também analisa que não é necessária a quantidade atual de centrais sindicais. “Eu falo para as centrais que não é necessário ter 10 centrais, como não há ideologia para 50 partidos. Temos mais de 10 mil sindicatos, mas 10 centrais, é preciso encontrar um mecanismo de fusão, crescer para representar mais, não adianta quantificar e diminuir a qualidade”, pontua.

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