MP instaura procedimento para apurar ‘mega churrascada’ no aniversário de Parauapebas, no Pará

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Prefeito Darci Lermen (MDB) publicou nas redes sociais sobre o evento realizado pela segunda vez no município, afirmando que a realização é em parceria com sindicatos. Prefeito de Parauapebas posta foto em mega churrascada promovida no aniversário da cidade.
Reprodução / Facebook
O Ministério Público do Pará (MPPA) instaurou um procedimento preliminar para apurar o que a prefeitura de Parauapebas, no sudeste do Pará, chama de “maior churrasco de costela no fogo de chão do mundo”.
O prefeito da cidade, Darci Lermen (MDB), fez uma publicação nas redes sociais sobre o evento ocorrido no aniversário do município.
Lermen diz na publicação, que o evento é realizado em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz) e Centro de Tradicoes Gaucha (CTG) Amigos da Tradição, recebendo milhares de pessoas.
Segundo o MP, o 4º Promotor de Justiça, Alan Pierre Rocha, registrou notícia de fato sobre o evento e pediu informações à prefeitura. A gestão, segundo a promotoria, respondeu parcialmente com os documentos solicitados.
“Após análise dos documentos já enviados, a promotoria verificou que havia poucos elementos para verificar a legitimidade do evento, bem como a existência de ilicitudes” e por isso determinou a instauração do procedimento e, se necessário, deve tomar medidas judiciais.
Ainda segundo o MP, um inquérito civil já havia sido instaurado em 2022, quando a prefeitura promoveu o mesmo tipo de evento. Este inquérito está em fase de conclusão. Na edição, foram 25 toneladas de carnes usadas na programação.
Churrasco de fogo de chão foi realizado pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas (Siproduz),
Reprodução
O MP informou que já há relatório do Grupo de apoio Técnico Interdisciplinar (GATI) sobre shows contratados, que também está sendo analisado para possíveis providências judiciais.
Já quando a aquisição de carnes no evento de 2022, o relatório aponta que não houve irregularidades, uma vez que foi adquirida com verbas de sindicato, e não verbas públicas.
O g1 procurou a prefeitura para mais esclarecimentos, mas não havia obtido resposta até a publicação da reportagem.

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