Durante esta segunda-feira (15), motoristas de aplicativo de Juiz de Fora, em adesão a um movimento em todo o país, vão promover uma paralisação nos seus serviços. A mobilização busca melhorias para a profissão, desde a segurança e melhores condições de trabalho até, principalmente, questões tarifárias.
A iniciativa surgiu da vontade dos próprios motoristas e foi apoiada pela Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil (Fembrapp). Em nota, a entidade convocou os trabalhadores da área a se juntarem à causa e desligarem os aplicativos durante a greve. A Associação dos Motoristas de Aplicativos de Juiz de Fora e Zona da Mata (AMA JF-ZM) aderiu à forma de protesto e, além da ideia de desligar as plataformas, vai promover uma carreata, que vai sair da Praça Agassis, no bairro Mariano Procópio, às 14h.
Segundo o diretor da AMA JF-ZM, Sostenes Josué, a participação estimada na mobilização em Juiz de Fora gira de 30% a 50% dos motoristas de aplicativo. Ainda de acordo com ele, essa é uma velha reivindicação do grupo. “Nos últimos tempos, a nossa tarifa diminuiu ainda mais. Está ficando inviável prestar serviço como motorista de aplicativo. A tarifa está muito baixa e o custo para manter esse trabalho é cada vez maior.”
Os motoristas de aplicativo também protestam pela segurança e melhores condições de trabalho. “Em Juiz de Fora, os assaltos a esse grupo têm aumentado. Em algumas situações, os aplicativos podem ajudar a mitigar esse problema – que é de estado. Acredito que as plataformas poderiam, também, promover cursos e palestras, além de auxiliar nos custos para a manutenção dos carros. Hoje, o motorista de aplicativo tem uma carga horária elevada: em média, 12 horas. Mas conheço alguns que rodam 18 horas. Não somos robôs”, complementa Josué.
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