Mesmo com anúncio de greve de motoristas de aplicativo, oferta ocorre sem alterações para diversas rotas na capital e interior paulista nesta segunda (15)

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Valores e quantidade de carros não se alteraram nas chamadas simuladas pelo Diário do Transporte

ADAMO BAZANI

Colaboraram Alexandre Pelegi e Willian Moreira

Apesar de Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp) ter anunciado uma greve de motoristas deste tipo de serviço para esta segunda-feira, 15 de maio de 2023, tem sido possível encontrar carros disponíveis, sem impactos no valor dar corridas e tempo de espera.

O Diário do Transporte fez simulações de rotas em regiões diferentes e não teve nenhum problema para que os serviços fossem oferecidos.

Uma rota foi dentro da cidade de São Paulo, com chamado às 7h08. O tempo de espera pelo carro era três minutos.

O Diário do Transporte também testou duas chamadas em horários diferentes entre as cidades de Santo André e São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo: Uma solicitação foi 06h39 e outra, às 08h49.

Todas também sem problemas, com três minutos de espera e valor maior para a chamada de mais cedo por causa da tarifa dinâmica.

Por fim, a reportagem fez uma chamada interna na cidade de Rio Claro, interior paulista.

A solicitação foi 9h, com seis minutos de espera previstos, ou seja, tudo normal para o horário e município.

A Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (Fembrapp) também participa da organização da paralisação e informa que existe uma defasagem na remuneração aos profissionais, algo que não foi recomposto após a pandemia.

Veja a seguir as principais reivindicações do movimento:

– aumento da tarifa mínima;

– diminuição da comissão cobrada a cada viagem pelos apps;

– disponibilizar seguro de vida e de saúde;

– maior segurança contra assaltos.

Além disso, a Amasp alega que em várias corridas, 60% do valor fica com a plataforma e o motorista acaba recebendo uma menor porcentagem.

Cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e diversas outras devem contar com movimento parecido.

Adamo Bazani, Alexandre Pelegi e Willian Moreira, para o Diário do Transporte

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