Foto mostra suspeito de atacar cidade de MT junto com comparsas atravessando rio Javaés dias antes de ser morto, diz PM

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Grupo é suspeito de tentar assaltar empresa de transporte de valores em Confresa (MT), no dia 9 de abril, e fugir para o Tocantins. Balanço aponta que 18 foram mortos e cinco presos durante mega operação. Operação Canguçu: Suspeito foi flagrado atravessando rio Javáes com comparsas dias antes de ser morto após troca de tiros
Divulgação/PM
Uma foto divulgada pela Polícia Militar mostra suspeitos do ataque à Confresa (MT) atravessando o rio Javaés em um barco. Um dos homens, que estava com a camiseta do Flamengo, foi morto após confronto com policiais neste sábado (13). Ele é o 18º suspeito integrante do grupo criminoso morto durante a operação Canguçu. Outros cinco foram presos.
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A operação completa 36 dias nesta segunda-feira (15). Cerca de 350 policiais de cinco estados continuam na região oeste do Tocantins, na área que abrange os municípios de Pium, Marianópolis e Caseara, em busca de criminosos. Eles são suspeitos de tentar assaltar uma empresa de transporte de valores em Confresa, no dia 9 de abril. Depois do crime, fugiram para o Tocantins.
Para chegar ao estado, os criminosos usaram embarcações e atravessaram os rios Araguaia e Javaés, região da Ilha do Bananal. Uma dessas movimentações foi registrada em uma foto. A assessoria de comunicação da PM acredita que todos que aparecem na imagem foram mortos ou capturados.
Neste sábado, policiais receberam denúncia de moradores sobre um homem que foi visto entrando em uma área de mata. Ele usava uma camiseta do Flamengo e carregava um saco. Ao averiguar a informação, as equipes foram recebidas com disparos de arma de fogo, disse a PM.
O suspeito foi atingido no confronto e chegou a ser levado para o Hospital de Marianópolis, mas não resistiu aos ferimentos. Com ele foi apreendida uma pistola calibre 9mm.
Operação Canguçu: Pistola foi apreendida pela PM após confronto com criminoso
Divulgação/PM
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Operação Canguçu
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Sargento Versiani/Força Tática
A operação na zona rural do Tocantins começou no dia 10 de abril, um dia após os criminosos tentarem assaltar uma transportadora de valores e fugirem para a zona rural do Tocantins. Eles foram surpreendidos pela fumaça e saíram sem levar nada, apesar de terem passado um ano planejando o crime. O objetivo era roubar R$ 60 milhões.
Após o crime, eles entraram no estado usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. Os criminosos até tentaram afundar barcos para despistar as equipes policiais.
Mesmo durante a fuga os criminosos têm deixado um rastro de terror, invadindo propriedades e fazendo pessoas reféns. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores em Marianópolis do Tocantins.
Criminoso usava sacos de fibras sintéticas para tentar despistar a polícia
Reprodução/Redes Sociais
Nos últimos dias foram encontrados rastros dos criminosos, como espigas de milho e sapatos velhos próximo da região do povoado Café da Roça, na zona rural de Pium. Também foi encontrado sal com ureia, que serve para alimentação de bovinos, e estaria servindo de alimento para os fugitivos.
Os suspeitos ainda estariam usando sacos amarrados aos pés, para tentar não deixar pegadas por ponde passam. Estratégia que foi descoberta com a morte de um dos suspeitos.
As equipes que fazem parte da Operação Canguçu percorrem uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades. Um verdadeiro arsenal de guerra foi apreendido durante a operação. Entre as apreensões estão armamento de grosso calibre, inclusive fuzis furtados da PM de São Paulo, milhares de munições, coletes à prova de bala e outros materiais.
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