Mãe de cinco meninas que teve duas gestações de gêmeas e ouviu que seria difícil engravidar celebra o ‘amor multiplicado’

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A advogada Flavia Faria Sammarco, mora em Santos, no litoral de São Paulo. Ela é mãe de Beatriz (17), Giovana e Lorena (11), Maitê e Lívia (6). Mãe de cinco meninas conta como foi descobrir a segunda gravidez gemelar e a rotina de amor com as filhas
Arquivo Pessoal
Beatriz, Giovana, Lorena, Maitê e Lívia. Esses são os nomes das cinco filhas da Flavia Faria Sammarco. A advogada, que mora em Santos, no litoral de São Paulo, contou ao g1 que sempre sonhou em ser mãe, mas que não esperava que o amor seria multiplicado em três gravidezes, sendo duas gestações seguidas de gêmeas.
Segundo ela, aos 20 anos, a médica disse que ela teria dificuldade de engravidar. “Fique em choque porque desde menina sonhava em ser mãe. O tempo passou eu conheci o Marcelo, meu marido, e após uma cirurgia de mioma engravidei espontaneamente”.
Em setembro de 2005, nasceu a primeira filha dela, Beatriz, que está com 17 anos . “Foi uma gravidez única, que realizou meu sonho de ser mãe pela primeira vez”. Flavia disse que queria que a filha mais velha tivesse irmãos e então começou a planejar o segundo filho.
Quando a filha Beatriz fez cinco anos, a advogada teve um aborto espontâneo no começo da segunda gravidez. “Neste momento perdemos o chão, mas o desejo de ter mais filhos não parou”. Em 2011, após seis meses do aborto, ela descobriu que estava grávida novamente.
Passado um tempo da gestão, durante exames de rotina, Flavia descobriu que esperava por duas bebês. “No meio do ultrassom, a drªJuliana falou que aquele bebê, o que nós tínhamos perdido, não queria vir sozinho, queria vir acompanhado. Naquele momento, a felicidade nos invadiu e foi uma surpresa”, contou.
De acordo com ela, não há histórico de gêmeos nas famílias e o casal não fez tratamento para gravidez. Em fevereiro de 2012, nasceram as primeiras gêmeas, Giovana e Lorena, que hoje têm 11 anos.
“Elas são gêmeas diferentes. Nasceram bem e não precisaram ficar internadas e nem na incubadora. Elas tinham peso [3kg] e vieram saudáveis”. contou.
Na foto do topo estão Maitê e Lívia. Abaixo, estão Lorena e Giovana (à esq) e Beatriz (à dir).
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Segunda gravidez gemelar
Em 2016, ano em que completaria 40 anos, Flávia engravidou novamente, apesar de tomar pílula anticoncepcional e ter descoberto um mioma. “Meu marido tinha ido viajar e ficou 40 dias fora de Santos. Tinha enjoos e a menstruação estava atrasada. Eu fiz o teste sozinha de farmácia e deu ‘positivo’. Contei pra ele, que sugeriu que eu fizesse outro exame, mas de sangue”.
Com os dois exames confirmando a nova gravidez, a mulher realizou um novo ultrassom. “Cheguei lá com o coração na boca […]. Em questão de minutos fiquei sabendo que estava grávida, e que eram gêmeas novamente”.
Naquele momento, a advogada contou que o medo aumentou e que passaria de mãe de três para mãe de cinco. “Me questionava se daria conta, como seria a rotina e tudo mais, e ainda tinha a missão de avisar o Marcelo que estava do outro lado do mundo”, disse.
A mulher disse que ao contar para o marido, a reação dele foi aposta à dela. Ele comemorou a chegada de mais duas bebês. “O Marcelo com toda a calma dele conseguiu me tranquilizar e disse: Deus nos atendeu, que só poderia agradecer por mais essa benção”.
As gêmeas, Maitê e Lívia, nasceram em dezembro de 2016, de uma gravidez univitelina – são gêmeos idênticos. “Nasceram lindas, com peso, não precisaram de cuidados médico. São as minhas cerejas do bolo”, disse a mãe das cinco meninas.
A rotina familiar tem que ser planejada e o maior desafio é aprender a resolver os conflitos.
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Rotina familiar
Segundo a advogada, a rotina familiar tem que ser planejada e o maior desafio é aprender a resolver os conflitos. “Muitas vezes acho que não vou dar conta, eu surto. Mas, com muito amor, tudo se ajeita”, disse.
Ela contou que para reunir a família, dar conta da rotina escolar, trabalho e atividades, comprou um carro grande e adaptou a casa. “Comprei uma mesa com mais lugares; para ir ao cinema é um tumulto; para viagem em família precisa fazer uma logística. Na escola, eu era chamada de ‘tia da perua”.
“Já fui chamada de louca, de guerreira, de corajosa, e eu sei que tenho um pouco de cada um desses adjetivos, mas poucos sabem a delícia de ser mãe de gêmeas, mãe de cinco meninas”.
A advogada finaliza dizendo: “eu tenho todo o amor multiplicado. E eu sou realmente louca por elas, pela loucura do nosso dia a dia, e pela união da nossa família. Se eu pudesse escolher, escolheria tudo desse mesmo jeitinho, sem tirar nem por”.
Mãe de cinco meninas conta como é a rotina familiar e o amor multiplicado
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