Polícia encontra pistola usada pelo 18º suspeito de atacar cidade de MT e que morreu após troca de tiros


Segundo balanço divulgado pela PM, 18 suspeitos foram mortos e cinco presos. Operação completa 35 dias neste domingo (14) e policiais seguem a caçada na região oeste do Tocantins. Operação Canguçu: Pistola foi apreendida pela PM após confronto com criminoso
Divulgação/PM
O 18º criminoso, que teria participado do ataque à Confresa (MT) e que morreu neste sábado (13), após troca de tiros com policiais, estava com uma pistola calibre 9mm. A arma foi apreendida após o confronto registrado em um ambiente de mata, perto da fazenda Terra Boa e do assentamento Barranco do Mundo, em Pium.
Após o tiroteio na região onde é realizada a operação Canguçu, o homem chegou a ser levado para o Hospital de Marianópolis do Tocantins, mas não resistiu. Um vídeo publicado pela polícia nas redes sociais mostra a ambulância com o suspeito saindo da área de confrontos em direção ao hospital, sob escolta policial.
No local, a polícia encontrou uma pistola de modelo é PT 92 AFS-D. Além dessa, foram apreendidas ao longo da operação 18 armas, dentre elas dois fuzis .50 e 11 AK-47, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
O balanço, divulgado pela PM até a manhã deste domingo (14), aponta 18 mortos e cinco presos na operação. Dentre estes, dois foram capturados no cerco policial na zona rural do Tocantins. Outros três suspeitos de ajudarem no planejamento logístico foram capturados em Redenção (PA) e em Araguaína (TO) pela Polícia Civil de Mato Grosso.
Ambulância transportando suspeito baleado em confronto
PM/Divulgação
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Criminoso morto em confronto na operação Canguçu usava sacos amarrados aos pés para tentar despistar a polícia
Operação Canguçu
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Sargento Versiani/Força Tática
A operação na zona rural do Tocantins começou no dia 10 de abril, um dia após os criminosos tentarem assaltar uma transportadora de valores e fugirem para a zona rural do Tocantins. Eles foram surpreendidos pela fumaça e saíram sem levar nada, apesar de terem passado um ano planejando o crime. O objetivo era roubar R$ 60 milhões.
Após o crime, eles entraram no estado usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. Os criminosos até tentaram afundar barcos para despistar as equipes policiais.
Mesmo durante a fuga os criminosos têm deixado um rastro de terror, invadindo propriedades e fazendo pessoas reféns. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores em Marianópolis do Tocantins.
Criminoso usava sacos de fibras sintéticas para tentar despistar a polícia
Reprodução/Redes Sociais
Nos últimos dias foram encontrados rastros dos criminosos, como espigas de milho e sapatos velhos próximo da região do povoado Café da Roça, na zona rural de Pium. Também foi encontrado sal com ureia, que serve para alimentação de bovinos, e estaria servindo de alimento para os fugitivos.
Os suspeitos ainda estariam usando sacos amarrados aos pés, para tentar não deixar pegadas por ponde passam. Estratégia que foi descoberta com a morte de um dos suspeitos.
As equipes que fazem parte da Operação Canguçu percorrem uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades. Um verdadeiro arsenal de guerra foi apreendido durante a operação. Entre as apreensões estão armamento de grosso calibre, inclusive fuzis furtados da PM de São Paulo, milhares de munições, coletes à prova de bala e outros materiais.
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