Bebês prematuros: mães de UTI neonatal, a técnica de canguru e projeto de ONG que leva acolhimento e informação para as famílias

O Globo Repórter traz relatos de mães que viram suas vidas se transformarem ao terem o primeiro filho prematuro. Maternidade Leila Diniz, no RJ, preza pela atenção humanizada ao recém-nascido e com contato pele a pele de pais e filhos. Bebês prematuros: o drama das mães de UTI neonatal, e o trabalho de ONG que espalha apoio e informação Brasil afora
Ter o 1º filho prematuro é sair da maternidade sem a barriga e sem o bebê, um verdadeiro desafio emocional para as mães de primeira viagem. Essa dor mexeu com a Tatiana Marques, que se tornou uma das 300 voluntárias da ONG Prematuridade que leva acolhimento e informação para as outras famílias em 23 estados.
O projeto atua na maternidade pública Leila Diniz, no Rio de Janeiro. O hospital municipal também tem espaço para as mães praticarem o método canguru e a diretora de neonatologia Patrícia de Pádua Andrade Campanha explica importância:
“O método canguru é uma política nacional de saúde já desde o ano 2000. É uma atenção humanizada ao recém-nascido. A proposta é de fazer o acolhimento a esses pais, de fazer a posição canguru, que é esse contato pele a pele”, destaca a médica.
De acordo com dados da ONG Prematuridade, o Brasil é o 10º país no ranking global de prematuridade. São 340 mil pais e mães que passam por essa experiência todos os anos, cerca de 12% do total de nascimentos registrados. E a prematuridade é a principal causa de mortalidade infantil, antes dos 5 anos de idade no mundo todo e uma das principais causas de deficiências em crianças.
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Bebês prematuros: mães de UTI neonatal usam a técnica de canguru na maternidade Leila Diniz, no Rio
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