Protesto de policiais e profissionais de segurança pública fecha Av. Conde da Boa Vista para reivindicar melhores condições de trabalho e salários

Ato foi convocado por 12 entidades de classe. Entre as pautas, estão investimentos em infraestrutura, recomposição de pessoal e valorização salarial. Profissionais de segurança fazem protesto no Recife
Sindicatos e associações que representam diferentes categorias ligadas à segurança pública em Pernambuco realizam um protesto, nesta quinta-feira (26), na área central do Recife (veja vídeo acima). Entre as principais pautas dos manifestantes, estão investimentos na estrutura das polícias, valorização salarial e contratação de pessoal.
O ato foi convocado pelo Fórum dos Servidores dos Profissionais de Segurança Pública, formado por 12 entidades de classe, incluindo sindicatos e associações de policiais civis, militares e penais, além de peritos da Polícia Científica.
Com cartazes e carro de som, os manifestantes saíram por volta das 17h15 da Praça do Derby, seguindo em passeata pelo Centro da cidade em direção ao Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio.
Representante da Associação de Polícia Científica de Pernambuco (Apocpe), a perita criminal Camila Reis disse ao g1 que espera que o governo do estado apresente uma proposta de valorização salarial para a categoria.
“O motivo dessa passeata é porque a gente vem, individualmente e em conjunto, provocando o governo do estado, desde o início do ano, pedindo as mesas de negociação para valorização e recomposição dos quadros das polícias. E a gente segue ignorado”, disse a perita.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Rafael Cavalcante, as demandas das categorias têm quatro eixos em comum: estrutura, efetivo, valorização e diálogo permanente com o governo.
“Primeiramente, todas as representações desses profissionais de segurança pública estão cansados de tanto massacre e falta de priorização da segurança pública. Pernambuco, ao longo dos últimos 12 anos, é o 24º estado que menos destina recursos para a área. E isso acaba desaguando nas piores estruturas que nós temos aqui, seja de presídios, delegacias, institutos ou batalhões”, declarou o sindicalista.
O g1 entrou em contato com o governo de Pernambuco, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve retorno.
Protesto de profissionais da segurança na Praça do Derby, no Recife
Luiz Felipe Matos/TV Globo
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