Processo de jovem estuprada após show é desmembrado; caso de homem que ajudou motorista será julgado à parte

Segundo fontes ligadas à investigação, motoqueiro que ajudou a colocar vítima na calçada continua sendo acusado, porém em um processo paralelo. Caso aconteceu no dia 30 de julho, na Região Noroeste de BH. Câmeras de segurança mostram mulher que foi estuprada após show sendo levada por suspeito
O motociclista que ajudou o motorista a deixar na calçada a jovem de 22 anos, estuprada após um show em Belo Horizonte em julho deste ano, será julgado em um processo à parte. A informação foi repassada ao g1 por fontes ligadas à investigação.
Tanto ele quanto o amigo que estava com a jovem antes dos fatos e a deixou no carro de aplicativo, vão responder na justiça por omissão de socorro. No inquérito, a Polícia Civil não havia atribuído nenhuma responsabilidade criminal a eles.
A pena inicial por omissão de socorro é de um a seis meses de detenção ou multa, podendo ser aumentada pela metade se, por consequência dela, houver “lesão corporal de natureza grave”.
Em agosto, os quatros homens envolvidos no caso foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O caso tramita em sigilo.
Relembre o caso
O caso foi registrado na madrugada de sábado (29/07) para domingo (30/07), quando a jovem voltava de um bar após um show na região da Pampulha, em BH.
Câmeras de segurança registraram o momento em que a mulher foi deixada sozinha e desacordada na rua de casa pelo motorista de aplicativo e, minutos depois, levada por um homem suspeito de estuprá-la (veja vídeo acima).
Esse homem é Wemberson Carvalho da Silva, de 47 anos, que está preso desde 30 de julho. Ele foi denunciado por estupro de vulnerável.
Nas imagens, Weberson aparece carregando a mulher desacordada pelas ruas do bairro Santo André, Região Noroeste de Belo Horizonte. Ela foi encontrada sozinha no campo, seminua, suja e coberta por um pano por moradores da região.
Momento em que suspeito de estuprar jovem entra no campo de futebol com ela foi flagrado por câmeras de segurança.
Reprodução/TV Globo
Já o motorista de aplicativo que levou a jovem e a deixou desacordada na rua também foi denunciado pelo MPMG por estupro de vulnerável por omissão imprópria. Inicialmente, a Polícia Civil havia o indiciado por abandono de incapaz.
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Vale lembrar que a pena para estupro de vulnerável que resulta em “lesão corporal grave” é de 10 a 20 anos de prisão.
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