A Groenlândia apresentou um novo acordo de coalizão governamental nesta sexta-feira (28), poucas horas antes de uma visita do vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, à ilha ártica que o presidente Donald Trump demonstrou interesse em adquirir.
O novo governo majoritário será liderado pelo líder democrata Jens-Frederik Nielsen, que pediu aos partidos que deixassem de lado as divergências e formassem uma ampla coalizão para mostrar união em meio à campanha de Trump para anexar o território dinamarquês semiautônomo.
Os democratas pró-negócios, que favorecem a independência gradual da Dinamarca, surgiram como o maior partido, triplicando sua representação para 10 assentos em uma eleição geral de 11 de março.
Desde que assumiu o cargo em janeiro, Trump prometeu tornar a Groenlândia parte dos Estados Unidos, dizendo que é vital para os interesses de segurança dos EUA, uma ideia rejeitada pela maioria dos groenlandeses.
A localização estratégica da Groenlândia e os recursos minerais em grande parte inexplorados são atraentes para os EUA. Ela fica ao longo da rota aérea mais curta da Europa para a América do Norte, vital para o sistema de alerta de mísseis balísticos americano, que já têm uma base lá.
A delegação dos EUA, que é liderada por Vance e também inclui sua esposa Usha, o conselheiro de segurança nacional Mike Waltz e o secretário de Energia Chris Wright, estava programada para pousar por volta das 15h30 GMT na base dos EUA, em Pituffik, no norte da ilha.
Um plano inicial para visitar a capital Nuuk e uma popular corrida de trenós puxados por cães irritaram autoridades na Groenlândia e na Dinamarca, levando a administração dos EUA a mudar seus planos.
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