Confirmado como presidente do PT nesta quinta-feira (20), o senador Humberto Costa (PE) deu o tom de como será a sua gestão ao receber o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para uma conversa reservada com a Executiva da legenda. Costa ficará à frente da sigla até julho, quando acontecerá uma nova eleição.
De acordo com aliados de Costa, o intuito é iniciar uma fase de “paz e amor” com Haddad, que enfrentou por diversas vezes o fogo amigo da ex-presidente do partido, Gleisi Hoffmann. A ideia é manter a postura crítica da sigla em relação ao cenário econômico, mas sem ataques direcionados ao ministro.
Como vice-presidente do PT, Costa já buscava, nos bastidores, organizar um grupo de apoio a Haddad com a intenção de protegê-lo das “pancadas” de alguns membros do partido, segundo pessoas próximas.
Interlocutores de Costa dizem que ele tem um perfil diferente do de Gleisi, mais conciliador. Além disso, ele é tido como um entusiasta da política adotada por Haddad e quer ter uma relação “construtiva” com a equipe econômica.
Na conversa, o ministro da Fazenda deu uma visão otimista do cenário econômico, considerando o bom humor do setor industrial, mas admitindo haver um “mau humor desarrazoado do setor financeiro”.
A decisão do Copom de elevar a taxa básica de juros de 13,25% para 14,25% ao ano já estava “precificada” por Costa e foi pouco abordada na reunião com Haddad. Em comunicado oficial, ele disse esperar uma redução somente a partir de julho.
“Esperamos que, daqui para a frente, o Banco Central possa mudar o seu posicionamento e comandar um processo de redução das taxas de juros. Nossa expectativa é que, a partir de julho, a Selic comece a cair.”
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O post Sem Gleisi, cúpula do PT “abraça” Haddad e ajusta o tom sobre política econômica apareceu primeiro em Times Brasil- Licenciado Exclusivo CNBC.