‘Serial killer’ de Votorantim é condenado a 46 anos de prisão pelos assassinatos de três mulheres

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Em 2020, Everton Júnior Soares foi condenado a 18 anos de prisão pela morte de Mara Aparecida de Faria. Na sexta-feira (20), julgamento determinou que réu é responsável pelas mortes de outras três mulheres; crimes foram cometidos entre 2014 e 2017. Homem assassinou quatro mulheres em Votorantim (SP)
Reprodução/TV TEM
O homem conhecido como “Mexicano”, Everton Júnior Soares, apontado como responsável por assassinar quatro mulheres em Votorantim (SP) entre 2014 e 2017, foi condenado a 46 anos de prisão pelas mortes de três vítimas. O julgamento foi realizado na sexta-feira (20), no Fórum de Votorantim. A sentença foi divulgada no mesmo dia.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Everton, preso desde 2018, vai cumprir a pena em regime inicial fechado, por conta da prática do homicídio qualificado com meio cruel. O réu não terá direito de recorrer em liberdade.
Ele foi condenado pelas mortes de Jéssica Roberta Pereira, de 30 anos; Rosangela da Cruz Silva, de 50 anos; e Lúcia Mayumi Ukai Fukami, de 52 anos. As mortes das três vítimas ocorreram, respectivamente, em maio de 2014, abril de 2015 e março de 2017.
A Polícia Civil divulgou a conclusão da investigação em agosto de 2019.
Crimes e condenações
O caso foi dividido em dois processos. Em 2020, Everton foi condenado pela morte de Mara Aparecida de Faria, de 42 anos. O crime ocorreu em dezembro de 2017. No primeiro júri, realizado em fevereiro de 2020, Everton foi condenado a 18 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo cruel.
Na época da morte de Mara, a mulher desapareceu após ir a um bar com a irmã mais nova, na mesma região onde foi encontrada sem vida. No dia do desaparecimento, em determinado momento, a vítima disse que ia embora e não respondeu mais às mensagens e ligações.
O corpo da vítima foi localizado por crianças em uma quadra esportiva, no bairro Vila Garcia, região onde morava. Ela foi encontrada seminua e com ferimentos pelo corpo e rosto.
Mara Aparecida de Faria, de Votorantim, foi morta em dezembro de 2017
Arquivo pessoal
‘Serial killer’
De acordo com as investigações, o homem, considerado um “serial killer”, praticava os homicídios de maneira idêntica. A investigação mostrou que ele atraía as vítimas para terrenos baldios e tentava ter relações sexuais com elas. Como não conseguia, matava as vítimas.
Os crimes foram cometidos em locais próximos à casa do criminoso. Ele já tinha passagem na polícia por furto e ameaça.
Corpo estava em quadra perto de escola em Votorantim
Jorge Silva/TV Votorantim
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