Detentos do Presídio Carlos Tinoco, em Campos, fazem teste rápido para detectar HIV, sífilis e hepatites

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Atendimento segue desta segunda (23) até quarta-feira (25). Será oferecido tratamento gratuito às pessoas infectadas. Detentos em Campos fazem teste rápido para detecção de doenças e encaminhamento a tratamento
Kelly Maria/Divulgação Prefeitura de Campos
Detentos do Presídio Carlos Tinoco, no distrito de Guarus, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, vão poder realizar o teste rápido para detectar HIV, sífilis e hepatites B e C. O mutirão de atendimento começou nesta segunda-feira (23) e segue até quarta-feira (25).
A ação da Secretaria Municipal de Saúde faz parte das estratégias do programa “Sífilis Zero”, lançado em setembro deste ano no município, e ocorre por meio da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP).
Quem estiver infectado receberá tratamento gratuito. O objetivo do programa é reduzir o número de casos, interromper a transmissão e monitorar os pacientes em tratamento.
“Sabemos que o índice de portadores dessas doenças, principalmente da sífilis, é significativamente maior na população privada de liberdade do que na população em geral e, como o Carlos Tinoco da Fonseca possui atualmente em torno de 1.500 privados de liberdade, que é um número expressivo, vamos focar a ação inicialmente nesse presídio”, afirmou o infectologista e diretor de Vigilância em Saúde, Rodrigo Carneiro.
O médico explica que na Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro, com cerca de 800 pessoas privadas de liberdade, já houve 70% do rastreio. Já no Presídio Feminino Nilza da Silva Santos, atualmente com cerca de 170 mulheres, o rastreamento chegou a 100%.
“Já fazemos essa busca ativa, de forma rotineira, junto aos que se encontram nas penitenciárias e naqueles que chegam às unidades, mas vamos intensificar no Carlos Tinoco por ter uma quantidade maior de privados de liberdade”, afirmou Rodrigo Carneiro.
Os testes são oferecidos por profissionais da secretaria de Saúde em conjunto com a equipe do PNAISP, que já atua nos presídios.

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