Integrantes de uma torcida organizada do Cruzeiro são suspeitos de depredar carro e roubar pertences de pai e filho atleticanos antes do clássico, na Grande BH

Vítimas disseram que foram agredidas em um posto de combustíveis, em Contagem. Torcedores de uma torcida organizada do Cruzeiro são suspeitos de depredar carro de atleticanos.
Arquivo Pessoal
Cerca de 30 torcedores de uma torcida organizada do Cruzeiro são suspeitos de atacar dois torcedores atleticanos – pai e filho – antes no clássico deste domingo (22), na Arena do Galo. Ejor Santos Silva, de 44 anos, e o adolescente, de 16, foram agredidos quando pararam o carro para calibrar os pneus em um posto de combustíveis, em Contagem, da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo Ejor, os torcedores do Cruzeiro, que seriam da torcida organizada Máfia Azul, desembarcaram de carros e motos munidos de paus, pedras e bastões de madeira, e partiram para cima dele. O torcedor atleticano conta que foi submetido a uma sessão de espancamento com chutes, até cair no chão.
Ainda de acordo com a vítima, integrantes da torcida do Cruzeiro exigiram que ele entregasse a camisa e o boné do Atlético. Neste momento, relata Erjo, ele passou a ser novamente agredido com chutes, pedradas e pauladas até conseguir se desvencilhar dos agressores.
Erjo ficou ferido no cotovelo e na região das costas, porém dispensou atendimento médico. Além da camisa e boné do Atlético roubado, a vítima teve o celular quebrado e carro completamente danificados depois de ser atingido por pedradas e pauladas pelos torcedores rivais.
Durante as agressões, o filho de Erjo, de 16 anos, ficou o tempo inteiro no banco de passageiros, no interior do carro. Com o apedrejamento, ele teve lesões no punho direito e na cabeça, e também dispensou atendimento médico.
Os suspeitos ainda não foram identificados ou presos.
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