A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) do Brasil encerrou o ano de 2024 em 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB), marcando uma queda em relação ao mês de novembro, quando a relação era de 77,7%.
O Banco Central divulgou que a redução foi principalmente influenciada pela diminuição das operações compromissadas, que impactaram as reservas internacionais do país. Confira:
- Em dezembro de 2024: 76,1% do PIB
- Em dezembro de 2022: 71,7% do PIB
- Em outubro de 2020: 87,7% do PIB
- Em março de 2020: 76,8% do PIB
- Em dezembro de 2019: 74,4% do PIB
- Em dezembro de 2018: 75,3% do PIB
- Em agosto de 2016: 69,3% do PIB
- Em janeiro de 2015: 57,2% do PIB
Essa queda deve refletir não apenas a redução das operações compromissadas do Banco Central, mas também o crescimento do PIB e outros fatores fiscais.
Em comparação com os valores históricos, a DBGG chegou ao pico de 87,6% do PIB em dezembro de 2020, durante as medidas fiscais emergenciais da pandemia, e alcançou 51,5% do PIB em 2013, o que destaca a variação no período.
O setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 15,745 bilhões em dezembro, o maior desde 2012. Esse superávit foi impulsionado principalmente pelo governo central, que obteve R$ 26,728 bilhões, enquanto os estados e municípios enfrentaram déficits de R$ 12,018 bilhões.
Apesar do superávit, o déficit nominal, que reflete os gastos do governo com juros, totalizou R$ 997,976 bilhões em 2024, o segundo maior da série histórica, representando 8,45% do PIB.
O Banco Central observou que o cenário de intervenção cambial, com a redução das operações compromissadas, contribuiu para essa diminuição da dívida.
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