“No campo, tem lugar para todos”, diz Alckmin na feira do MST

“no-campo,-tem-lugar-para-todos”,-diz-alckmin-na-feira-do-mst

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, visitou neste sábado (13.mai.2023) a Feira Nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) no Parque da Água Branca, Zona Oeste de São Paulo. Ao falar sobre o evento em seu perfil no Instagram, disse que há “lugar para todos” no campo.

“São centenas de toneladas de produtos agrícolas, inclusive da agroindústria, à venda pelos próprios camponeses que os produziram. No campo, tem lugar para todos, e a agroindústria tem papel fundamental no desenvolvimento do país”, escreveu.

Formulário de cadastro

Alckmin disse ter sido convidado pelo coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues, e que foi à feira depois de se reunir com representantes do setor do gás e da indústria de dispositivos médicos.

Eis a mensagem:

Em 2011, quando era governador de São Paulo pelo PSDB, Alckmin criticou o movimento. Na época, disse que não iria admitir “invasões de terra” por parte do grupo no Estado.

EVENTO COM ALIADOS DO GOVERNO

Outros integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também participaram da feira nacional do MST. Durante o evento, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reafirmou o compromisso do chefe do Executivo com a reforma agrária.

Sem dar detalhes, o ministro voltou a dizer que Lula anunciará, ainda neste mês, um programa de reforma agrária “para distribuir e recuperar terras que estão improdutivas” no país. Também repetiu críticas ao presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda e nome indicado pelo presidente Lula para a diretoria de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, visitou a feira na 6ª feira (12.mai). Na ocasião, conversou com feirantes e tirou foto com o fundador e integrante da direção nacional do MST, João Pedro Stédile.

[A Reforma Agrária] é um tema que o Brasil vai ter que enfrentar à luz das transformações que nós temos hoje, que são do século 21. O que envolve o tema da sustentabilidade ambiental e da questão social por causa das mudanças das relações de trabalho. Vai ser um trabalho permanente. A gente tem que encarar, vencer essas dívidas que temos do passado”, afirmou Galípolo, ao ser perguntado sobre o papel da Reforma Agrária para combater a fome no país.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.