Ministério Público denuncia motorista que atropelou e matou casal de Ipanema que passeava em Itaipava, na Serra do RJ


Gilcemar Martins de Souza, de 57 anos, foi denunciado nesta sexta-feira (24) pela Promotoria de Justiça de Petrópolis pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, omissão de socorro agravada, resistência e desobediência. Justiniano e Airdes, casal de Ipanema, no Rio, morreram atropelados quando passeavam por Itaipava, distrito de Petrópolis
Imagem cedida pela família
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou, nesta sexta-feira (24), o motorista Gilcemar Martins de Souza, de 57 anos, que atropelou e matou um casal de idosos que passeava em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, no dia 17 de janeiro.
De acordo com a Promotoria de Justiça da 1ª Vara Criminal da Comarca de Petrópolis, ele vai responder pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, omissão de socorro agravada, resistência e desobediência.
Ao g1, o MPRJ disse ainda que as penas serão somadas, pois os crimes foram cometidos de forma independente. A prisão aconteceu logo após o atropelamento. “Os policiais o encontraram visivelmente embriagado”, explicou o órgão.
Airdes Maria Pinto, de 63 anos, e Justiniano Paulo de Carvalho, de 77 anos, moradores de Ipanema, no Rio, foram atingidos quando atravessavam a Estrada União Indústria, uma movimentada rua de Petrópolis.
Gilcemar fugiu do local e foi preso na BR-040 após ser perseguido pela polícia, que disse que ele ignorou as ordens de parada e resistiu à prisão. O g1 não havia conseguido contato com a defesa do preso até a última atualização desta reportagem.
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As investigações do MPRJ apontam que o denunciado assumiu o risco de causar mortes ao conduzir o veículo sob efeito de álcool e acima do limite de velocidade em uma área com grande circulação de pedestres.
Ainda segundo o órgão, durante a fuga, o motorista jogou o veículo contra um motociclista que tentava interceptá-lo.
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“O homicídio tentado contra o motociclista não se concretizou graças à habilidade da vítima em desviar”, contou o órgão.
O MPRJ afirma que testemunhas e provas confirmam que ele era conhecido na região por dirigir frequentemente em alta velocidade e sob efeito de álcool.
“O MPRJ requereu a manutenção da prisão preventiva do denunciado, ressaltando a gravidade dos crimes, o risco de reiteração criminosa e a necessidade de garantir a ordem pública e a integridade do processo penal”, divulgou o órgão.
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