Milei fecha 2024 com 1º superávit em 14 anos no país; entenda como foi a mudança na Argentina

O governo de Javier Milei na Argentina anunciou que terminou o primeiro ano de gestão com um superávit nominal de 1,8 trilhões de pesos, o equivalente a 0,3% do PIB.

O superávit primário –ou seja, antes do pagamento dos juros da dívida do governo) foi de 1,8% do PIB, de acordo com o Ministério da Economia.

É a primeira vez desde 2008 que a Argentina termina o ano com um superávit.

Essa mudança aconteceu por um significativo ajuste nos gastos do governo: foi uma diminuição de 27,5%.

Segundo o La Nación, de 2023 para 2024 houve um ajuste de quase 5 pontos percentuais do PIB –no ano retrasado, houve déficit de 4,6%.

Houve um único mês de déficit: dezembro, época em que acumulam-se gastos.

O ministro da Economia, Luis Caputo, falou na rede social X (ex-Twitter) que o resultado “deve ser entendido como um marco em nossa história”.

Corte de gastos

Ainda segundo o La Nación, os maiores ajustes do Estado ocorreram nos seguintes gastos:

  • Aposentadorias e pensões,
  • Obras,
  • Transferências para as províncias,
  • Subsídios econômicos (houve aumentos de tarifas) e
  • Salários públicos.

O Ministério da Economia também afirmou que houve “racionalização dos gastos” e a dissolução de 19 fundos para tornar o uso dos recursos públicos mais eficiente. 

Lado da receita

Em 2024 houve algumas receitas extraordinárias: um imposto cuja alíquota aumentou, planos de regularização de ativos que estavam irregulares.

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