EXCLUSIVO: passageiro brasileiro terá mais destinos como benefício na fusão entre companhias aéreas, diz CEO da Azul

O CEO da Azul, John Rodgerson, comentou sobre as negociações para uma possível fusão com a Gol, destacando as oportunidades de crescimento para o mercado de aviação brasileiro. Em entrevista ao Radar, Rodgerson se mostrou otimista sobre os impactos da união das duas empresas, tanto para os consumidores quanto para o setor aéreo como um todo.

Rodgerson ressaltou que a fusão pode ampliar a oferta de destinos e aumentar a conectividade em várias regiões do Brasil. “Estamos muito animados porque, juntos, Azul e Gol podem oferecer muito mais para o mercado. Podemos aumentar a oferta, atingir mais cidades e, principalmente, proporcionar mais opções de voos para os passageiros”, afirmou.

Segundo ele, a Azul possui destinos que a Gol não opera atualmente, e a combinação das malhas de ambas as companhias criaria novas oportunidades de conectividade, especialmente em hubs como Congonhas e Brasília. Ele também apontou que a fusão poderia ter evitado o fechamento de 12 cidades que a Azul teve que suspender devido ao alto custo do dólar. “Se as duas empresas estivessem juntas, acredito que não teríamos fechado essas cidades”, disse.

Rodgerson também destacou os benefícios da fusão para os custos operacionais. Ele acredita que a união permitirá uma melhor negociação com fornecedores, além de proporcionar sinergias que podem resultar em menores custos de capital. “Quando há uma fusão, como vimos nos Estados Unidos e na Europa, dois ou três anos depois, a empresa sai bem maior e mais forte. A Azul mais Gol será uma empresa bem maior no futuro”, afirmou.

Sobre a aprovação regulatória, o CEO acredita que a fusão será benéfica para o Brasil, já que a sobreposição das rotas das duas empresas é mínima, com apenas 10% das malhas coincidentes. “O regulador deve enxergar isso como uma oportunidade de trazer mais oferta ao mercado”, disse.

Rodgerson também comentou sobre a recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, que, segundo ele, fortalecerá a companhia. “A Gol sairá muito mais limpa e sólida após esse processo. Isso não afeta negativamente a fusão, pelo contrário, só fortalece a empresa”, concluiu.

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