Dólar alto: hora de olhar para ativos alternativos?

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Desde o fim de 2024, o dólar mantém-se acima de R$ 6,00, impulsionando a inflação e pressionando novos aumentos na taxa Selic. Esse cenário desafia setores como varejo e construção civil, impactando ações na Bolsa e derrubando o Ibovespa abaixo dos 120 mil pontos. No entanto, para investidores, momentos de crise podem abrir espaço para oportunidades no campo dos ativos alternativos.

Ativos alternativos e diversificação

Segundo Arthur Farache, CEO da Hurst Capital, os ativos alternativos não possuem correlação direta com a volatilidade da Bolsa. “Com o dólar alto, há a possibilidade de investir em ativos internacionais diretamente do Brasil, garantindo ganhos em moeda americana e ampliando a rentabilidade”, afirma Farache.

Um exemplo recente são as stock options de startups de tecnologia nos Estados Unidos. Essas participações podem ser adquiridas por brasileiros com base em valuations competitivos, com expectativa de valorização durante o evento de liquidez.

Operações internacionais disponíveis

Dentre as opções oferecidas pela própria Hurst Capital, algumas chamam a atenção, como:

  • Empresas suíças: Investimentos com rentabilidade em francos suíços.
  • Mercado imobiliário americano: Parceria com a RealtyMogul, plataforma de investimentos imobiliários dos EUA.
  • Liquidity Pool em criptomoedas: Operação com retorno estimado de 44% ao ano e expectativa de rendimentos mensais de até 3%. Essas alternativas permitem aos investidores diversificar o portfólio e aproveitar a valorização cambial.

Oportunidades no mercado nacional

Além das operações internacionais, ativos nacionais também se mostram viáveis em tempos de instabilidade. Exemplos incluem royalties musicais, obras de arte e precatórios, que oferecem retornos consistentes e independem do dólar.

Um exemplo são os Certificados de Recebíveis atrelados ao CDI, como o Super Federal Preferencial, com rentabilidade anual estimada de 30%. Esses ativos são lastreados em honorários advocatícios de processos judiciais contra o INSS.

Por que considerar ativos alternativos?

Farache destaca que os ativos alternativos podem ser úteis para estratégias de diversificação. “É importante que o investidor analise cuidadosamente os riscos e retornos potenciais, considerando as tendências de longo prazo”, afirma.

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