Suspeito de participar de assalto a shopping em Manaus é morto em operação policial, diz PC-AM

Informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (3). O homem, que não teve a identidade revelada, foi o segundo suspeito de envolvimento no assalto morto em confronto com a polícia. Criminosos invadem Manauara Shopping e disparam tiros de arma de fogo
Mais um suspeito de participar do assalto a uma joalheria no Manauara Shopping, em Manaus, morreu após uma troca de tiros com policiais. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) ao g1 na manhã desta sexta-feira (3).
Em dezembro do ano passado, criminosos invadiram o centro de compras localizado na Zona Centro-Sul da capital amazonense e dispararam tiros de arma de fogo. Uma funcionária do shopping foi usada como escudo humano e liberada após alguns minutos. Seis pessoas foram presas.
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O homem, que não teve a identidade revelada, foi o segundo suspeito de envolvimento no assalto morto em confronto com a polícia. Em 18 de dezembro, Cláudio Dias, de 22 anos, morreu após reagir a tentativa de prisão em um ramal na rodovia BR-174.
De acordo com informações da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), o suspeito foi localizado em um galpão no Bairro Cidade de Deus, Zona Norte de Manaus. Durante a ação policial, o homem trocou tiros com os policiais e acabou sendo atingido e morreu.
Prisões
Das seis prisões realizadas até o momento, três foram efetuadas no dia 16 de dezembro e uma no dia 18 de dezembro. O quinto suspeito foi preso após operação da polícia realizada no dia 19 daquele mês.
O primeiro suspeito preso, identificado como Clenilton Lima, de 34 anos, foi encontrado tentando se esconder em uma área de vegetação nativa que fica na praça de alimentação do shopping. Com ele, foram encontrados quatro relógios que teriam sido roubados de uma loja.
A polícia também confirmou que ao menos seis pessoas já foram identificadas por relação direta com o assalto ou suporte logístico aos criminosos.
Segundo o delegado geral da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Bruno Fraga, o inquérito vai transcorrer pra que seja provado que, na verdade, que trata-se de uma associação criminosa e não só um grupo associado para o cometimento de um único crime, haja vista o histórico criminoso dos envolvidos.
“Nós estamos falando de pessoas que respondem por homicídio, por estupro de vulnerável, por integrar uma organização criminosa não só aqui no estado do Amazonas, mas também no estado do Rio de Janeiro e no estado do Pará”, afirmou o delegado.
O crime
Clientes informaram que a ação dos criminosos começou por volta das 11h10, quando tiros foram ouvidos por clientes e funcionários e, logo em seguida, as lojas fecharam as portas com os consumidores ainda dentro. Alguns, inclusive, foram trancados dentro dos estoques por segurança.
Inicialmente, o coordenador de policiamento da Rocam, capitão Faustino, informou à Rede Amazônica que três criminosos teriam participado diretamente da ação. A informação foi rebatida horas depois por Anézio Paiva, que informou, em coletiva de imprensa, não ser possível afirmar o número total de suspeitos envolvidos na ação criminosa.
Imagens gravadas por pessoas que estavam no local mostram o momento em que dois criminosos deixam uma joalheria no piso superior do centro de compras. Em outro trecho, policiais militares correm atrás dos suspeitos procurando-os na área de mata dentro do shopping (veja no início da matéria).
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