Síria nomeia primeira mulher para liderar Banco Central em meio a desafios econômicos

Os governantes islâmicos da Síria designaram Maysaa Sabrine como a nova líder do banco central do país. Esta nomeação acontece enquanto nações ocidentais, incluindo os Estados Unidos, estão atentas a como os novos líderes tratarão mulheres e minorias religiosas e étnicas no país. Sabrine, que anteriormente exerceu a função de vice-governadora do banco sob o regime deposto de Bashar Assad, é a primeira mulher a ocupar essa posição e uma das poucas nomeações femininas feitas pelos ex-rebeldes que agora controlam Damasco.

Desafios Econômicos

Sabrine enfrenta o desafio de estabilizar a moeda síria e as reservas cambiais, além de formular políticas para promover o crescimento econômico. Atualmente, a inflação obriga os cidadãos a utilizarem grandes quantias de dinheiro para compras básicas, e estima-se que cerca de um terço da população síria viva em pobreza extrema. O grupo Hayat Tahrir al-Sham, que liderou a insurreição contra o regime de Assad, teve origem na Al Qaeda, levando a designações de terrorismo por governos ocidentais e pela ONU. Apesar de ter rompido esses laços, a preocupação persiste sobre o compromisso do grupo com a igualdade no tratamento de todos os sírios.

Compromissos e Ceticismo Internacional

O Hayat Tahrir al-Sham reafirma seu compromisso com a igualdade, mas há ceticismo quanto à manutenção dessas promessas após a busca por aprovação internacional. A nomeação de Sabrine é um passo significativo, mas a comunidade internacional continua vigilante em relação aos desenvolvimentos na Síria, especialmente no que diz respeito às garantias de direitos para as mulheres e minorias sob o novo governo.

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