Bombardeios israelenses deixam três mortos e 11 feridos no Iêmen; diretor da ONU escapa

Bombardeio de Israel do Iêmen deixou 11 feridos AFP

Três pessoas morreram e 11 ficaram feridas no bombardeio israelense ao aeroporto internacional de Sanaã e a outros locais sob o controle dos rebeldes huthis do Iêmen nesta quinta-feira (26), informaram os insurgentes no Telegram.

Duas pessoas morreram e 11 ficaram feridas no aeroporto de Sanaã e outra morreu no porto de Ras Isa, ao norte de Hodeida (oeste), disse a fonte. Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), escapou do bombardeio. Ele estava voltando para Genebra, na Suíça, quando o ataque atingiu o aeroporto. “Um dos tripulantes do nosso avião ficou ferido. Pelo menos duas pessoas foram mortas no aeroporto. A torre de controle de tráfego aéreo, a sala de embarque — a poucos metros de onde estávamos — e a pista foram danificadas”, disse Adhanom.

Resposta de Israel

Segundo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o ataque foi uma ação contra o grupo Houthis e afirmou que alguns membros estavam no aeroporto. Além do bombardeio em Sanaa, Israel atacou a capital iemenita, além de uma estação de energia da cidade.

O grupo Houthis é financiado pelo Irã, mas tem a sua atuação e fundação no Iêmen. Os Houthis mostraram apoio ao Hamas, desde o início da guerra na Faixa de Gaza, lançando mísseis do Iêmen em direção a Israel, a maioria no sul do país.

O Conselho de Segurança da ONU pretende se reunir na próxima semana para discutir o conflito entre Houthis e Israel, afirmou o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, na quarta-feira (25).

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