Opinião: “adeus ano velho”

À medida que o ano vai terminando, refletimos não apenas sobre o mercado financeiro, mas também sobre as decisões do governo brasileiro que impactaram diretamente nossa economia. Sem clubismo, minha ótica esta sempre associada ao termômetro dos investidores que teve picos de euforia em alguns poucos momentos do ano.

Confesso que eu também caí nessa! Jurava no início do ano, ainda mais vendo a subida em dezembro 2023, encerraríamos a bolsa acima de 145.000 pontos e o dólar abaixo dos R$ 5,10. Ao longo do primeiro semestre, mudei a rota do meu barquinho e não posso reclamar das minhas posições. O segundo semestre foi um período marcado por incertezas e desafios, onde políticas públicas questionáveis e falta de planejamento contribuíram para a volatilidade e derrocada do nosso mercado.

As escolhas erradas em relação à fiscalidade, controle da inflação e investimentos foram sentidas por todos, desde pequenos investidores até grandes corporações. O pobre ficou pobríssimo e o rico menos rico. Poucas empresas tiveram êxito em suas cotações. Acredite, algumas ligadas ao governo, como Petrobras e Banco do Brasil.

No mais, o que vimos foram ações a preço de banana, realizações de prejuízos e sem banana para recomprar. O estresse dos últimos dias deixa a Faria Lima esgotada e, ao mesmo tempo, aliviada com a pausa trazida pelas festas que encerram 2024.

Com o olhar voltado para o futuro, é hora de reivindicar mudanças e buscar um cenário mais estável. Mas isso já não depende de nós. Me dou por satisfeito por uma administração que priorize o crescimento sustentável. Adeus, ano velho! A esperança de um Brasil mais forte e próspero está na roupa amarela e na tradição de comer lentilhas.

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