Direitos trabalhistas: o que muda com a nova lei da licença-maternidade? Confira

Direitos trabalhistas: o que muda com a nova lei da licença-maternidade? Confira

A nova legislação trabalhista, prevista para entrar em vigor em 2025 no Brasil, traz mudanças significativas para os empregados sob o regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Um dos principais pontos dessa mudança é a ampliação dos direitos à licença-maternidade e paternidade, o que gerou grande repercussão nas redes sociais e entre os especialistas em direito do trabalho.

Impactos na Licença-Maternidade dos Trabalhadores CLT

O benefício da licença-maternidade concedida às mães que trabalham como CLT agora tem seu período estendido sem prejuízo do salário. Isso significa que as funcionárias podem se afastar por até 120 dias, garantindo assim um suporte essencial após o parto. No caso de adoção, esse prazo passa a ser contado a partir da chegada da criança à nova família, promovendo um acolhimento adequado.

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Quais são os direitos previstos pela nova legislação?

A legislação, ancorada no artigo 392 da CLT, assegura que a licença-maternidade de 120 dias não prejudicará o emprego ou o salário da funcionária. Além disso, em situações de parto prematuro ou nascimento de crianças com deficiências, a licença pode ser estendida, proporcionando maior proteção para situações mais delicadas. Este é um avanço importante, pois contempla também mães que adotam crianças com menos de 1 ano.

Em relação aos pais, a licença-paternidade tem uma previsão mínima de sete dias, sem desconto na remuneração, conforme o artigo 473 da CLT. Esta licença é crucial para que os pais possam participar dos primeiros dias de vida do bebê, ou do período de adaptação da criança adotada.

Como se qualificam os trabalhadores para esses benefícios?

Para que o trabalhador possa usufruir desses benefícios, é necessário cumprir determinados requisitos de tempo trabalhado. De acordo com informações do portal Mobills, os direitos são acessíveis após um período específico de contribuição com carteira assinada. Assim, para obter a licença pela primeira vez, o trabalhador deve ter completado pelo menos 12 meses de emprego. Se for a segunda vez, o período necessário é de 9 meses, e, a partir da terceira, de 6 meses.

É fundamental que os trabalhadores estejam cientes dos seus direitos e deveres para assegurar que não perderão os benefícios, seja no caso da licença-maternidade ou licença-paternidade.

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O que muda para os trabalhadores CLT com essa nova lei?

Essas mudanças na legislação trabalhista visam oferecer melhores condições aos trabalhadores, especialmente durante períodos críticos de transição familiar, como a chegada de um novo membro à família. A ampliação do benefício reforça a importância de um suporte institucional para desenvolver a igualdade nas responsabilidades parentais e melhora a integração entre a vida pessoal e profissional.

Conclusão

Além de estar ciente dessas mudanças, os trabalhadores devem recorrer a orientação jurídica sempre que necessário para garantir a correta aplicação dos seus direitos. Isso não só assegura o gozo pleno dos benefícios, mas também contribui para uma melhor qualidade de vida no ambiente de trabalho.

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