Candidatos à presidência na Argentina finalizam campanha prometendo diminuir a inflação

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Javier Milei, Sergio Massa e Patricia Bullrich falaram em grandes eventos na capital Buenos Aires; argentinos votam no primeiro turno neste domingo (22). Javier Milei, Sergio Massa e Patricia Bullrich disputam o eleitorado argentino neste fim de semana
Reprodução/Bom Dia Brasil
A última semana de campanha presidencial na Argentina foi marcada por aparições públicas dos três principais candidatos. Javier Milei, Sergio Massa e Patricia Bullrich promoveram grandes comícios.
Como se fosse uma estrela de rock, o ultraliberal de extrema direita Javier Milei discursou em uma arena em Buenos Aires e disse acreditar numa vitória em primeiro turno. A polêmica ficou por conta do economista Alberto Benegas Lynch, integrante da equipe de Milei, que disse que a Argentina precisa cortar relações diplomáticas com o Vaticano.
Atual ministro da economia, de centro-esquerda e apoiado por Cristina Kirchner, Sergio Massa encerrou a campanha em uma fábrica na região metropolitana da capital. Ele discursou ao lado do governador de Buenos Aires e afirmou que o governo dele será diferente do de Alberto Fernandes.
Já Patricia Bullrich, ex-ministra de segurança do governo Macri e candidata da direita tradicional, fez seu último discurso ao lado do ex-presidente Mauricio Macri, também na região metropolitana de Buenos Aires. Bullrich disse que vai acabar com o Kirchnerismo e que as ideias de Milei são perigosas.
As pesquisas de intenção de voto apontam que o eleitorado segue dividido em três blocos, repetindo o resultado das primárias em agosto, quando as três principais coalizões receberam aproximadamente 30% dos votos cada.
Os argentinos vivem um momento de descrença política. Nos últimos oito anos o país foi governado pela direita e pela esquerda, e não conseguiu que a estabilidade econômica fosse alcançada.
A crise econômica inflacionária no país destrói o salário dos trabalhadores. Enquanto a taxa de desemprego é a segunda menor do século, de 6,2%, a pobreza atinge 40% da população.
Os candidatos prometem pôr um fim na inflação, mas a dois dias da eleição, muita gente ainda está em dúvida em quem votar. Só no mês de setembro a inflação foi de 12,7%, e a taxa acumulada dos últimos doze meses chegou a 138%.
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