Egito busca apoio da China para um cessar-fogo na Faixa de Gaza

Houve protestos pela causa palestina no Paquistão, na Argélia e em Paris. Em Nova York, a manifestação foi por Israel. Já a Itália teme que a guerra entre Israel e Hamas possa piorar a já tão complexa questão da imigração para a Europa. Egito pede á China que use poder econômico e político para um cessar fogo em Gaza
O governo do Egito também está buscando apoio da China para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Enquanto o presidente egípcio recebia o Rei da Jordânia, o primeiro-ministro Mostafa Madbouly viajava para Pequim. O Egito foi o primeiro país árabe a estabelecer relações diplomáticas com os chineses e é um dos principais articulares do Oriente Médio. Agora, o esforço é para que a China use seu peso econômico e político na pressão por um cessar-fogo.
“É crucial evitar que o conflito aumente, o que poderia desencadear graves desastres humanitários”, disse o presidente chinês.
A China tem pedido o fim do conflito, mas não condenou o terrorismo do Hamas – o que gerou críticas de americanos e israelenses. Nesta quinta-feira (19), o presidente Xi Jinping afirmou que defende a solução de dois Estados, com um Estado Palestino ao lado de Israel.
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Em Berlim, o primeiro-ministro alemão voltou a dizer que o antissemitismo não será tolerado na Alemanha. Olaf Scholz criticou as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, em defesa da paz no Oriente Médio enquanto a Rússia mantém uma guerra na Ucrânia.
Novos confrontos foram registrados em território alemão entre manifestantes pró-palestinos e a polícia. Também houve protestos pela causa palestina no Paquistão, na Argélia, em Paris, também na capital do maior aliado de Israel, os Estados Unidos. Na quarta-feira (18), 300 manifestantes foram presos em Washington. Parte do grupo invadiu o Congresso americano e se sentou no chão pedindo fim dos ataques à Gaza. Em Nova York, a manifestação foi pró-Israel.
Nesta quinta-feira (19), ministros do Interior e da Justiça da União Europeia se reuniram em Luxemburgo para discutir a política de imigração do bloco. Conseguir um documento de imigrante ou refugiado pode se tornar bem mais difícil. O ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, disse que será necessário aumentar os mecanismos de segurança na avaliação dos pedidos de asilo.
A Itália anunciou que vai proibir o deslocamento de cidadãos na área da fronteira com a Eslovênia. A Inteligência italiana avisou que extremistas poderiam entrar na território italiano por ali. A Itália teme que a guerra entre Israel e Hamas possa piorar ainda mais a já tão complexa questão da imigração para a Europa.
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