Ato em apoio à população palestina no Recife pede paz e cessar-fogo na Faixa de Gaza

ato-em-apoio-a-populacao-palestina-no-recife-pede-paz-e-cessar-fogo-na-faixa-de-gaza

ato-em-apoio-a-populacao-palestina-no-recife-pede-paz-e-cessar-fogo-na-faixa-de-gaza


Manifestantes se reuniram em frente à Faculdade de Direito do Recife, no bairro da Boa Vista, e saíram em caminhada pelas ruas do centro. Manifestação de apoio à população palestina e pela paz no Oriente Médio aconteceu no Recife
Reprodução/TV Globo
Um grupo de manifestantes se reuniu no Centro do Recife, nesta quinta-feira (19), para um ato em apoio à população palestina na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, no Oriente Médio. Na manifestação, os ativistas defenderam a paz e o cessar-fogo na Faixa de Gaza.
✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 PE no WhatsApp.
O ato, organizado pela Aliança Palestina Recife, começou por volta das 17h15 em frente à Faculdade de Direito do Recife (FDR), no bairro da Boa Vista. Segurando bandeiras da Palestina e de movimentos sociais, os participantes se reuniram na entrada do Parque Treze de Maio.
“O principal motivo é, justamente, mobilizar a sociedade, a comunidade do Recife, de Pernambuco, internacional, para que ocorra um cessar-fogo imediato em Gaza. A gente não pode conviver com uma situação em que você vê a destruição total, [com] mortes, mulheres e crianças sendo vítimas”, disse o representante da Aliança Palestina Recife, André Frej.
LEIA TAMBÉM
Entenda a urgência e a demora para entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza
Guerra entre Israel e Hamas matou 19 jornalistas em 13 dias
Como agem o Hamas, Jihad Islâmica e Hezbollah no Oriente Médio
Avião com brasileiros que estavam em Israel chega ao Recife e 5 desembarcam
Pastoras chega ao Recife após fugir da guerra; ‘Palestinos também estão sofrendo’, diz religiosa
Segundo Frej, que tem parentes na Cisjordânia, a comunidade palestina em Pernambuco é composta por cerca de 5 mil pessoas. A maior parte delas é cristã e vem da região da cidade de Belém, na Cisjordânia, de acordo com ele.
“Eu não faço parte da sociedade palestina e não tenho direito a voto lá. Mas, aqui, o que a gente espera, o que a gente sonha, é uma solução de uma paz justa na Palestina”, declarou André Frej.
Manifestantes caminharam pelas ruas do centro do Recife em apoio à população palestina e pelo fim da guerra
Artur Ferraz/g1
Pernambucana de origem judaica, a professora de português Hosana Anjos é muçulmana e se converteu ao islamismo em 2017. Segundo ela, apoiar o povo palestino é uma causa humanitária.
“Espero que este movimento seja visibilizado para o Brasil inteiro e que todo mundo se comova. É só ter senso de humanidade, não precisa ter religião”, afirmou Hosana.
Presidente da União Brasileira de Mulheres em Pernambuco (UBM), Laudjane Domingos disse que vê com preocupação a situação das mulheres e crianças na Faixa de Gaza.
“É preciso que isso pare. É preciso respeitar a soberania e a vida das pessoas. E a gente não tem condições de dar continuidade àquele processo. Pedimos que as autoridades internacionais possam agir no sentido de se encerrar esse ciclo de violência e de morte”, falou Laudjane.
Após o ato em frente à FDR, o grupo seguiu em direção à Praça da Independência, em Santo Antônio.
Histórico do conflito
Os mais recentes conflitos envolvendo os territórios de Israel e Palestina começaram no dia 7 de outubro, quando o Hamas disparou foguetes contra Israel, a partir da Faixa de Gaza.
Por terra, ar e mar, homens armados invadiram o território israelense, matando e sequestrando pessoas. A Jihad afirmou que recebeu parte desses reféns.
Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. Netanyahu afirmou na quinta-feira (19) que a guerra que Israel trava contra o grupo terrorista Hamas será longa.
O número de mortos no conflito já passa de 5 mil: são 3.785 do lado palestino e 1.402 vítimas em Israel.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o cenário é desastroso: não há eletricidade desde o dia 11, a insegurança alimentar só aumenta e o sistema de saúde está à beira do colapso.
Após a explosão de um hospital na Cidade de Gaza, ao norte do território palestino, e os bombardeios contínuos por parte de Israel, protestos eclodiram em várias partes do Oriente Médio. A comunidade internacional também teme que a guerra se torne um conflito regional, envolvendo outros países.
Ajuda humanitária
g1
VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

Adicionar aos favoritos o Link permanente.