Moradores do São Francisco pedem redutor de velocidade em descida movimentada: ‘Risco de acidente é todos os dias’

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BQQ foi até o bairro ouvir a solicitações de moradores dos condomínios da rua Padre João Crippa. Agetran prometeu enviar equipe para fazer análise em até 45 dias. Moradores não conseguem sair dos condomínio com os carros passando em alta velocidade.
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Moradores de três condomínios na rua Padre João Crippa estão há anos tentando frear, literalmente, o índice de acidentes causados pelos carros que descem a via a toda velocidade, em direção a Rachid Neder. Sem respostas da prefeitura, acionaram o BQQ – Bairro Que eu Quero – que foi conferir o problema nesta quinta-feira (19).
Alvino Lopes trabalha como zelador em um dos prédios e vê de perto o trânsito perigoso da via, inclusive já presenciou diversos acidentes.
“Morador comprou carro em um dia, foi sair no outro dia aqui na frente e bateu, fez estrago violento. Já vi casos de carro pegar motoqueiro aqui na frente. É muito alta a velocidade que o pessoal vem. Então o risco de acidente é todos os dias”, lamentou.
O síndico Aleixo Basso Júnior já tentou resolver a questão. Com ajuda de outros moradores, protocolou um pedido na Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) para que fosse implementado um quebra molas na Padre João Crippa. Mas isso já fazem dois anos.
“Não houve nenhum pronunciamento por parte deles, foi cobrado, já visitamos lá outras vezes posterior a essa data. Inclusive na época até me prontifiquei de fazer com custos nossos esse redutor de velocidades, mas eles não manifestaram”, ressaltou.
Eles reforçam ainda que há uma igreja ao fim da rua e os frequentadores precisam atravessar a via em meio aos carros, já que não existe faixa de pedestres.
Moradores do São Francisco reunidos com a equipe do BQQ.
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Ao vivo no MS1, o diretor-presidente da Agentran, Janine Bruno, visitou o ponto problemático. Aos moradores, ele explicou que precisa enviar uma equipe técnica para realizar um estudo no bairro toda vez que chega uma solicitação.
“A partir disso, ele (estudo) vai dizer que tipo de solução de engenharia que tem que aplicar ali. Redutor de velocidade é uma das soluções onde há necessidade. A gente tem que perder essa mania de que quebra molas serve para tudo, serve para algumas funções somente, em outras ele mais atrapalha do que ajuda”, destacou.
De acordo com Janine, atualmente há cerca de 2 mil solicitações de redutores de velocidade na Agetran. Ele prometeu enviar uma equipe técnica para avaliar o pedido do São Franciso em até 45 dias. Depois desse prazo, será estipulado outro para executar a obra necessária, que será indicada pelo estudo.
Diretor-presidente da Agetran, Janine Bruno.
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“Aqui agora nossa equipe vai vir até o local, vai analisar todo o entorno, não só essa rua. Então agora a equipe vem a campo, um prazo no entorno de 45 dias porque temos um volume muito grande. A partir dessa análise, a gente vai determinar o prazo de execução dependendo do grau de complexidade”, completou.
Quem também quiser solicitar um redutor de velocidade para outros bairros, pode enviar pelo canal Fala Campo Grande, no 156. Ou então, protocolar um pedido presencialmente na Agetran, que fica na avenida Gury Marques, nº 2395.
Prazos estipulados pela Agetran para análise:
São Francisco: até 45 dias (4 de dezembro)
Como enviar sugestões para o BQQ?
📱Para que as mudanças aconteçam, é fundamental que o público acione a equipe do BQQ até o seu bairro. É só mandar uma mensagem para o WhatsApp do MS1, pelo número (67) 99865-0101. Quanto mais detalhes, melhor! Mande um resumo de qual é o problema do seu bairro, com fotos e vídeos.
A equipe da produção do BQQ vai analisar as mensagens e, a partir delas, entrar em contato com os moradores para marcar uma entrevista.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

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