CPI dos Atos Antidemocráticos da CLDF termina em 16 de novembro; veja quem falta depor

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Lista inclui PMs e ex-diretor da Abin. Segundo relator, arcabouço do relatório final está pronto e será apresentado em reunião fechada com titulares da comissão no dia 30 de outubro. O major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Flávio Silvestre de Alencar durante depoimento na CLDF, em imagem de arquivo
Eurico Eduardo/Agência CLDF
O presidente da CPI dos Atos Antidemocráticos, deputado Chico Vigilante (PT), anunciou, nesta quinta-feira (19), quem serão os próximos depoentes ouvidos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A lista inclui ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e policiais militares.
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Os depoimentos devem ser encerrados no dia 16 de novembro. Segundo o relator da CPI, deputado Hermeto (MDB), “o arcabouço do relatório final dos trabalhos já está pronto e será apresentado em reunião fechada com os titulares da comissão no dia 30 de outubro” (veja detalhes mais abaixo).
Veja as datas dos próximos depoimentos:
26 de outubro 🗓: Saulo Moura da Cunha, ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
9 de novembro 🗓: Cláudio Mendes dos Santos, major da reserva da PMDF
16 de novembro 🗓: Reginaldo de Souza Leitão, coronel da PMDF
O depoimento do major Claudio Mendes dos Santos seria realizado nesta quinta-feira, mas foi cancelado porque o militar passou mal e precisou ser encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião. A oitiva foi remarcada para o dia 9 de novembro.
Preso desde março, o major é suspeito de incitar atos antidemocráticos e administrar dinheiro usado para financiar as ações golpistas. Além disso, ele é investigado por ensinar tática de guerrilha aos radicais.
Relatório
Relator da CPI dos Atos Antidemocráticos, deputado Hermeto, fala sobre relatório
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o deputado Hermeto disse que a reunião do dia 30 de outubro com os membros titulares da comissão foi marcada para que a lista com os resultados e pedidos de indiciamento “não seja surpresa para ninguém”.
“Vou me atentar tecnicamente. Nosso relatório será isento dessa guerra política e ideológica. Não entro nessa guerra e não vou indiciar ninguém que não tenha vindo aqui nessa CPI, a não ser que haja alguma coisa extraordinária”, diz Hermeto.
Na quarta-feira (18), a CPMI dos Atos Golpistas, no Congresso Nacional, aprovou o relatório final elaborado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que propõe o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) e aliados do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado. Ao todo, foram 60 indiciados, sendo 12 do Distrito Federal.
O deputado Chico Vigilante, presidente da CPI da CLDF, afirmou que “não vai aceitar pressão” na hora de escolher os pedidos de indiciamento.
“A gente não pode frustrar a expectativa das pessoas que estão acompanhando essa CPI. Acredito que teremos mais indiciados aqui do que na CPI nacional, vai ter diferença. […] Isso aqui não é uma CPI partidária”, diz Vigilante.
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