Ossada humana é encontrada em obra de contenção na Serra do Rio

Restos mortais de uma pessoa, ainda não identificada, foram encontrados durante execução de uma obra de contenção e drenagem em Petrópolis, na Serra do Rio de Janeiro. A área foi isolada para remoção da ossada humana e execução dos trabalhos de perícia.

Tragédia em Petrópolis, no Rio de Janeiro, deixou mais de 200 mortos

Tragédia em Petrópolis, no Rio de Janeiro, deixou mais de 200 mortos – Foto: TV Brasil/ Agência Brasil/ Reprodução/ ND

Os servidores das secretarias de Obras e Defesa Civil da prefeitura municipal, que realizavam os trabalhos na área 3, do Morro da Oficina, acionaram os órgãos competentes assim que a ossada humana foi encontrada.

Ossada humana pode ser de vítima de tragédia de 2022

A polícia acredita que a ossada encontrada seja de uma das vítimas da tragédia de 2022, no Morro da Oficina, onde 233 pessoas morreram e duas ficaram desaparecidas, em decorrência do deslizamento de terra no alto do morro.

Ossada humana encontrada em obra pode ser de vítima de tragédia registrada em 2022

Ossada humana encontrada em obra pode ser de vítima de tragédia registrada em 2022 – Foto: CBMRJ/ Reprodução/ ND

Informações preliminares da Polícia Civil, apuradas pela Agência Brasil, dão conta de que a ossada humana pode ser de uma vítima do episódio ocorrido em fevereiro daquele ano. Em respeito à família, que ainda aguarda notícias da pessoa desaparecida, a prefeitura disponibilizou a Secretaria de Assistência Social para prestar todo o suporte necessário.

Os restos mortais foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal para análise e identificação genética. Até a conclusão das investigações, o local permanecerá isolado e as obras serão temporariamente suspensas para garantir a preservação das evidências.

Deslizamentos, no Morro, ocorreram em fevereiro e março de 2022

Deslizamentos, no Morro, ocorreram em fevereiro e março de 2022 – Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil/ Reprodução/ ND

Relembre a tragédia em Petrópolis

Em 15 de fevereiro de 2022, uma enxurrada no Morro da Oficina deixou rastros incalculáveis de destruição. Poucos dias depois, no dia 20 de março, outro deslizamento de terra deixou mais sete mortos, evidenciando a fragilidade da parte alta da cidade e a faltas de infraestrutura para enfrentar os efeitos climáticos, como as inundações e os deslizamentos de terra e pedras.

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