Polícia prende dupla com mais de 65 BOs por golpe de falso consórcio de veículos em Manaus


As investigações apontam que os autores são membro de uma organização criminosa que também atua em outros estados. Boletins de Ocorrências registradas contra os suspeitos presos
Divulgação/PC-AM
Gilverton Brito da Silva, de 37 anos, e John Ramires Ferreira da Costa, de 32, foram presos na terça-feira (5) no bairro Da Paz, zona centro-oeste de Manaus, sob suspeita de aplicar golpes de falso consórcio de veículos. De acordo com a Polícia Civil, a dupla acumula mais de 65 Boletins de Ocorrência (BOs) registrados contra eles.
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Conforme o delegado Adriano Félix, titular do 22° Distrito Integrado de Polícia (DIP), as investigações em torno dos suspeitos começaram em maio deste ano. Eles atuavam abrindo grupos de consórcio e divulgando anúncios enganosos de compra e venda de veículos em sites comerciais, com o intuito de ludibriar as vítimas.
“A partir das investigações, descobrimos que eles abriram uma empresa para praticar os crimes, no conjunto Vieiralves, bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul. A dupla mudava de endereço constantemente e, quando as vítimas os procuravam, elas assinavam contratos acreditando estar comprando os veículos, quando na verdade estavam assinando um consórcio”, mencionou o delegado.
Adriano Félix explicou que outras vítimas também registraram Boletins de Ocorrências (BO) em outras unidades policiais da capital, totalizando mais de 65 ocorrências registradas.
“Devem ter muito mais vítimas e não descartamos a hipótese de vítimas de outros estados. Em interrogatório, eles relataram que o dinheiro oriundo dos golpes era repassado para integrantes acima deles, e que eles fazem parte de uma organização criminosa que atua em Manaus e em capitais de outros estados, como Ceará, São Paulo e Paraná”, disse o delegado.
A Polícia Civil informou que as investigações irão prosseguir com o objetivo de identificá-los, recuperar os veículos e verificar qual o tamanho do prejuízo das vítimas.
Gilverton Brito Da Silva e John Ramires Ferreira da Costa responderão por estelionato e estão à disposição do Poder Judiciário. O g1 não localizou a defesa dos suspeitos.
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