Ex-policial é considerado culpado por morte de Breonna Taylor nos EUA

Protesto de Breonna Taylor Divulgação

Na última sexta-feira (1º), um júri federal dos Estados Unidos declarou Brett Hankison, ex-policial de Louisville, culpado por violar os direitos civis de Breonna Taylor, jovem negra que se tornou símbolo do movimento Black Lives Matter. A sentença final será divulgada em março do próximo ano.

Caso de Breonna Taylor gera indignação e novos desdobramentos na Justiça

Em 2022, tribunais locais haviam absolvido Hankison de crimes relacionados ao caso, o que gerou forte sentimento de injustiça entre grupos antirracistas. A situação foi agravada quando o caso de Breonna Taylor veio à tona em meio a manifestações após a morte de George Floyd.

Breonna Taylor, de 26 anos, morreu em março de 2020 durante uma ação policial em sua casa, onde três policiais entraram à noite investigando seu namorado por suposto envolvimento com drogas. Confundindo a polícia com ladrões, o namorado de Taylor reagiu com tiros. A polícia revidou, e Breonna foi baleada fatalmente.

O policial Brett Hankison foi acusado de ter colocado em risco os moradores da vizinhança ao disparar armas de fogo de forma imprudente. A polícia de Louisville também foi alvo de uma investigação federal em 2023, que apontou práticas racistas e uso excessivo de força, reforçando denúncias de injustiça e preconceito.

O caso de Breonna Taylor e a condenação do ex-policial Brett Hankison reacendem debates sobre violação dos direitos civis e práticas discriminatórias dentro da polícia americana.

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